Esse post explica o por que das obras de Tarkovsky e Ingmar Bergman não me interessarem.
Nem toda grande obra precisa ter um bom fim...
"O Espelho" de Tarkovsky...Não foi uma história que me envolveu...Mesmo que meu instinto disse-se: "Esse filme tá chato pra caralho, desinteressante, e cada cena só evidencia o marasmo deste filme", eu continuei a ver o filme até o final, esperando ver aquele final que me deixa-se atônito, com um sentimento que tinha valido a pena aquele pequeno sofrimento, aquele masoquismo que é a experiencia de ver filmes que não te empolgam. Mas nem isso a obra tinha...Em vão esperei por esse final que nunca veio. Algo similar veio a ocorrer quando eu vi "Através do Espelho", só, que neste filme, Ingmar Bergman resolveu fazer um final interessante, que deve ter chocado alguns pelo seu viés existencialista, mas mesmo assim, não me fez gostar do filme...
Olá, castores cibernéticos e crianças adultas. Mais um post sobre musica. Esse post talvez seja diferente dos outros posts que eu escrevi sobre musica (eu o fiz para tal fim), então, aproveitem, meu amiguinhos!
Transtusa Espiritual
Depois que o êxtase, a empolgação, produzidos por um instrumental arrebatadora, começam a se esvair no tédio da tarde, me faço as seguintes perguntas: o que faz alguém não contemplar isso, adorar, e admirar isto? Quais são as causas que tornam alguns incapazes de enxergar a beleza daquela instrumental, ou até mesmo, se deixar viajar por todos aqueles solos, aquele sax, aquela guitarra...Minha resposta não viria na hora, e também, não viria depois de uma audição e outra. Uma resposta surgiu quando jogava FIFA08, uma resposta diferente da concepção de musica que eu tinha até então. Em meu outro post, O problema na Musica, eu falei que a causa seria o "adestramento do individuo pela industria cultural", como também, a indiferença mórbida que as pessoas tem pela música, indiferença que justificaria o fato que muitos ouvem coisas questionáveis para "ouvidos saudáveis".
O pensamento que surgiu, ao jogar aquela merda de jogo que me oferece algum divertimento, foi mais ou menos esse: "não há nenhuma razão, universalizante e coerente, para eu estar jogando isso". Assim como a religião, que é uma questão puramente subjetiva e cultural, considerando que se você nasce numa determinada cultura, muito provavelmente irá seguir a religião desta cultura, com a musica ocorre algo similar. Muito provavelmente, se eu nascesse num gueto, dominado por drogas e prostituição, eu estaria ouvindo rap. Ou se estivesse nascido numa favela, eu estaria ouvindo funk...Mas, o que ocorreu, é que eu me desenvolvi num ambiente saudável, numa família de classe média baixa, nunca gozando de grandes luxos, mas nunca sendo obrigado a trabalhar para ajudar na renda familiar. Neste ambiente saudável, tive contato, desde de cedo, com rock setentista e MPB, só para citar alguns estilos, e isso, obviamente, é o pilar aonde meu gosto musical se desenvolveu. Agora os critérios que uso para definir uma "musica boa", em contraste com a "musica ruim", podem até ter o seu mérito e merecer relevância, mas se eu os considera-se como critérios universalizantes, eu estaria tomando uma posição dogmática.
No mais, eu cheguei a uma conclusão que muitas pessoas já chegaram, ou que talvez chegarão um dia. O fenômeno da Industria Cultural existe, assim como seus produtos sintéticos que dela são fomentados, todavia, eu não vejo como dar um julgamento de valor para esses produtos sintéticos que não são sejam meramente subjetivos.
Creio q, com este post, encerro as discussões a cerca da musica. Se quiser ver os outros post que eu discuto sobre música, aqui estão os links:
Obs.: Eu, particularmente, acho que estes dois posts poderiam ser reduzidos em um único post, já que são bem parecidos. Ao que concerne ao "Meu pequeno ensaio sobre a música", eu discorro da necessidade de ter um critério universalizante para julgar a música. Minha nova postura admite que esses critério, por mais interessante que seja, não poderá ser mais do que pura subjetividade. As pessoas buscam fins diferentes para a musica. Alguns querem uma instrumental viajada e outros querem qual quer merda para preencher o vazio de um domingo ensolarado =)
Eu creio que socialismo e capitalismo não são duas forças que se repelem, mas duas forças que devem ser fundidas, equilibradas. O capitalismo puro, idealizado pelos liberais mais radicais, não seria um mundo aonde eu gostaria de viver. O socialismo, em sua pratica, falhou miseravelmente. Na Escandinávia, encontramos um certo equilíbrio dessas duas forças, destas duas concepções de mundo. Há uma economia de mercado, mas também existe um estado forte que oferece muitos benefícios para a sua população...Um lugar que acredita que deve haver competição, deve haver uma economia de mercado, mas sem por isso, viver apenas em função do mercado. O estado está ali, tanto para garantir que haja competição, quando para garantir que seu povo seu beneficie com suas politicas publicas.
Von Misses, em "Mentalidade Anti-capitalista", diz que os movimentos sindicais são formados por aquilo que ele chama de "primos ou irmãos invejosos". Estes invejosos são os parentes próximos do empreendedor que herdou ou criou o negocio e o administra. Em outras palavras, para Von Misses, os movimentos sindicais não nascem do descontamento ou da vida fodida e miserável do trabalhador, mas sim, da inveja de seus entes mais próximos ao seu sucesso. Com esta afirmação, Von Misses demonstrar saber tanto sobre movimentos sindicais quanto eu sei falar árabe.
Era uma vez um ítalo-uruguaio que viva na cidade de Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. Ele vivia numa pequena casa, na periferia, e a compartilhava com seus 7 cachorros.
Certo dia, quando foi para um mercado local, três cachorros o acompanharam. Os cachorros não paravam de molestar o silencio do pacato lugar, latindo para algumas pessoas que passavam, como também, entravam a todo o momento no estabelecimento. Os cachorros dele geralmente não agiam daquela forma, e bem naquele dia, ele não estava muito tolerante, tendo em vista que tinha dormido pouco naquela noite.
Ele, então, chutou um dos seus cachorros, e eles logo pararam de molesta-lo. Quando ele pretendia retornar ao mercado, uma moça, de cabelos castanhos, da mesma faixa etária e altura que o nosso ítalo-uruguaio, veio abruptamente em sua direção com uma feição de raiva e desgosto.
- O que você vai fazer seu eu te der uma soco na cara? - perguntou ela furiosa.
O Italo-uruguaio, um pouco surpreso, respondera:
- Que jeito estranho de dizer boa tarde...Ah, cadê os meus modos? Boa tarde, senhorita - respondeu ele com um sotaque peculiar.
No pé de um morro, próximo a uma floresta de pinheiros, vivia um historiador aposentado que passava as suas tardes cortando lenha ou andando pelos bosques. Certo dia, numa manhã de outono, ele foi visitado por dois Testemunhos de Jeová que estavam distribuindo panfletos de propaganda religiosos. No decorrer da pequena discussão que o historiador e os religiosos tiveram, o historiador havia dito aos crentes que o interrogavam sobre sua descrença: "Eu estou inclinado a considerar que a verdade absoluta que vocês querem impor ao mundo, não passa na verdade de uma das muitas interpretadões que existem da verdade, e esta verdade não se diferencia muito dos outros mitos que já foram disseminados no mundo, mas mesmo assim, é estranho pensar que há muitas pessoas que se ofendem e até vêem com desdem a possibilidade de ser um mito como os outros. Eu poderia tentar convencer vocês disso, todavia, você já fizeram uma escolha, a escolha de considerar seus dogmas como acima de qual quer coisa e vê-los como verdades literais; e eu, por outro lado, optei em observar esses mitos como uma forma que vários grupos de pessoas encontraram para dar algum sentido a existência, eximindo-a da ausência de proposito, que a priori, o mundo tem".
...eu teria tais preceitos (que não se importam em serem originais ou não, e nem se importam se são coerentes ou não):
1 - As primeiras impressões não são tão negativas quanto possam parecer. Na verdade, sem os pré-conceitos, daríamos um passo maior que a perna no que se refere ao conhecimento sobre o mundo. Como poderíamos pensar sobre arvores, sobre cidades, prédios, sem desenvolver, antes, conceitos primitivos sobre os mesmos? Aliás, existe algo que precede o conceito, propriamente dito? Lembre-se, estamos falando de pré-conceito, algo que precede o conceito.
Costuma-se usar adjetivos para definir o que o homem ocidental chamou de Rock and Roll, todavia, eu me utilizo de um conceito que pode melhor defini-lo: Árvore.
Os nórdicos e germânicos tinham a sua Ygdrassil, Descartes falava de uma árvore metafórica para falar que o mundo físico é baseado em raízes metafisicas, e o rock, por sua vez, também poder ser visto como uma arvore, quase como uma arvore evolutiva, com seus respectivos subgêneros em cada um dos galhos. O rock é cheia de ramificações, tendo como raízes, o blues.
Demorou pelo menos 3 dias para descobrir que tinha morrido. Mais uma daquelas malditas festas...Todos nela tiveram diferentes complicações, que iam desde de coma alcoólico até ressacas cruéis, mas eu tinha sido o felizardo que morreu de infarto numa banheira com duas vadias. Em meu funeral, disseram que agora que a fortuna tinha me acometido eu poderia descansar em paz e estaria num lugar melhor agora, todavia eu continuava no mundo dos homens, perdido com eles, se confundido com eles, mas não podendo, num entanto, interagir com eles, não que, em vida, eu interagisse com o mundo e os seres que nele habitam com grande entusiasmo.
Nos últimos dias o Brasil foi palco de protestos contra o aumento da passagem de ônibus, isso muitas pessoas sabem...O autoritarismo da PM, como também, sua incapacidade de dialogar com os manifestantes, fortaleceu este peculiar movimento. Estamos vivenciando um cenário bastante comum, revoltas que são reprimidas, o idealismo revolucionário que paira no ar, esperanças de um futuro aonde haja uma reforma radical em todas as instituições da sociedade...Mas a peculiaridade deste fenômeno está no fato de estar acontecendo em tempo real, e eu, como um aspirante a historiador, só estou acostumado a ver esses fenômenos quando leio os livros de história....Segundo os manifestantes, eles não protestam só contra o aumento da passagem, mas sim, contra muitas outras coisas as quais o povo brasileiro está sendo privado. A economia melhorou nos últimos anos e conseguiu ficar estável, mesmo com a crise, mas não se vê muitos retornos disto. Aqui eu vejo a história sendo escrita, e para meus netos que talvez estejam lendo isso no futuro, exponho as minhas preocupações e ressalvas.
O movimento, já está começando a crescer pelo país. Se outros segmentos da sociedade o aderirem, e pessoas de diferentes funções deste organismo social decidirem não trabalhar mais até verem melhorias nas instituições publicas, é bem provável que essa experiência cresça em proporções tão grandiosas que uma revolução seja inevitável...E se ela ocorrer na copa? E se ocorrer antes? Não tenho nenhuma censura a estes protestos, mas se é algo que merece minha censura é a revolução tratada como um fim em si mesmo, e parece que muitas pessoas reunidas nesse movimento compartilham com esta postura um tanto insensata. Considerar a revolução em si mesma é uma atitude perigosa, pois é uma atitude que não medita como serão os meios necessários para atingir os fins desejados depois que as ruínas da velha ordem já terem perecido, e novos problemas poderão ocorrer com o vácuo que o sistema deposto preenchia. Quer dizer, os fins já são conhecidos: melhorias na educação, na saúde, e maior segurança. Mas os meios para que estas coisas sejam possíveis são outros quinhentos. O que me preocupa mais ainda são aqueles que propõem meios drásticos e fatalistas para esses problemas. Há muitos entre nós que defende a pena de morte, acreditando que ela seja um meio de diminuir a violência, mas isso não diminui a criminalidade e não intimida psicopatas. Ele continuará matando, mesmo sabendo que pode ser morto, mas isso não vou me alongar muito neste tema, pois não é o objetivo deste post aborda-lo.
Ouvir, já no segundo álbum do Death, os pilares do que sustentariam os arranjos dos álbuns subsequentes, com aquelas frases jazzísticas violentadas por riffs sombrios é uma experiência única!
Hoje vos apresento uma música que, acredito eu, não era tocado pela banda nos shows ao vivo, mas que merece uma ouvida...Na verdade há muitas músicas que eles não tocavam ao vivo que mereciam seu espaço, como Individual Thoughth Patters, Destiny, Living Monstrosity, Defensive Personalities, e Misanthrope, por exemplo...
E para deixar esse post ainda melhor, um bônus do mesmo álbum:
Desde de que comecei a me aventurar nesta floresta de árvores feitas de filmes, omiti neste blog os filmes que não gostei e que me decepcionaram. Eu sempre escrevo sobre filmes que eu gosto, mas agora, será diferente. Falarei daqueles que condenei a infâmia e ao inferno aonde os filmes medíocres devem perecer.
Então vamos beber amiguinhos que lá vem historia!
Rio (Carlos Saldanha)
Um Brasil que não fala português, cenas previsíveis, momentos forçados...O genial criador da Era do Gelo não acertou a mão para retratar seu país de origem. Mas provavelmente, ele tenha retratado com fidedignidade o "Brasil", só que mostrou um "Brasil" estranho para quem nasceu nos Pampas ou na Terra das Araucárias, ou talvez alguém que tenha nascido na Serra Catarinense.
Minha censura não reside no fato dele ter ignorado o resto do Brasil e só mostrado uma fração dele, mas sim dos clichês abusivos, como também, momentos que para mim são muito forçados. O filme é "assistivel", mas no final você se sente o desânimo de ver mais um filme que mostra o Brasil de forma estereotipada. Depois de assistir o filme, fiquei imaginando como seria fazer um filme de animação mostrando o Brasil que neva e que não gosta de samba e pagode.
Numa nota de um a dez, sendo 1 a merda mais horrenda que já vi, e 10 um filmaço fodido, esse filme recebe a nota 5, pois eu considerei o trabalho dos animadores para fazer esse filme. Eu sou leigo quando o assunto é animação, mas eu tenho uma ideia de quão difícil deve ser o trabalho de dar vida a um projeto desses. Se eu desconsidera-se o labor destes profissionais, eu daria uma nota inferior.
Eu, um típico materialista de fundo de quintal, vivia tranquilo com as minhas convicções pós-modernas, mas numa tarde de outono, eu tive a infeliz oportunidade de conhecer, neste vasto universo virtual, homens que ousam acusar os evolucionistas de "fundamentalistas reacionários". É estranho ouvir essas acusações, mais estranho ainda são os que insinuam essas acusações. Há uma peculiar inversão de valores neste caso, aonde os reacionários (os fundamentalistas cristãos), acusam e condenam todos os seres que compactuam com os princípios pós-modernos e naturalistas de serem fundamentalistas e déspotas. Dizem então, que o naturalismo é uma "crença", ou um conjunto de crenças que se convergem num mesmo concurso de equívocos científico-filosóficos.
Proseletistas orgulhosos que tem aversão ao laicismo, homens de terno alegando que o homossexualismo é uma doença, é esse tipo de coisa que surge na nossa mente quando alguém pronuncia a palavra "reacionário". Não me vem a minha mente a imagem de um físico, ateu, sempre focado em seus trabalhos científicos, como um reacionário. Muito pelo contrário.
Inauguro este seguinte trabalho afim que este seja um retrato da minha época, um retrato compreendido e interpretado por mim. É muito provável que eu esteja lendo este artigo, nesse exato momento, há uns 20 anos no futuro, ou menos, e eu esteja pensando: "Caralho, como eu era burro nessa época". O meu "eu" do futuro, terá, talvez, a mesma reação que tive ao ler uns textos e cronicas que escrevi quando tinha 15. É bem verdade que, as cronicas que escrevi aos 18 também são extremamente questionáveis ao que diz respeito a sua qualidade. Se alguém tivesse o desprazer de lê-los, provavelmente pensaria que por de trás daquelas palavras amargas que abusavam de um pessimismo e de uma melancolia ridícula, residia um ser alienado, triste, melancólico, que não havia se realizado na sua vida. É verdade que, desde que completei duas décadas de vida, não tive o que podemos chamar de vida feliz, mas acho que minhas lamúrias não mereciam um caderno inteiro e que minha vida não é tão ruim assim, na verdade, é um ócio conveniente, mas a solidão, a falta de amigos e experiências que gostaria de ter são onerosos estorvos que me acometem naquelas madrugadas de segunda-feira.
Falarei de um ator, mais precisamente de dois dos seus últimos filmes nos quais atuou. Filmes que não tiveram grande repercussão ou propaganda, e ainda foram, se não me engano, lançados no mesmo ano: 2012.
Em ambos os filmes, Walken trabalhou em trio, com Sam Rockwell e Collin Farrell, Al Paccino e Alan Arkin, respectivamente.
Encarnou personagens que já estavam indiferentes e inconsequentes com a vida, isto é, já não temiam um fim inevitável que vos esperava, sem medo de perecer.
E acabo a minha breve introdução aqui. Que venha os filmes!
Meus caros leitores (se é que eu tenho algum), venho aqui me desculpar pela minha ausência nesses tempos obscuros. Eu poderia até dizer que eu tava ocupado pra caralho, mas não foi caso. Ainda tenho que postar a ultima parte da trilogia da História dos Ratos da estrada, sem falar que tenho algumas resenhas de filmes a fazer. Não estava muito estimulado e motivado a escrever (ainda não estou) mas talvez mês que vem eles já sejam postadso aqui no meu querido antro virtual que posso chamar de meu, e que com muita justiça chamo de meu, já que, ele reflete como sou relapso e não consigo manter uma frequencia de postagens. É isso, my little fellas!
Aqui está uma musica que estou tentando pegar...Well of Souls, do
Candlemass! Esta merecia um um video-clip bem especial...Um começo épico
nas ruinas de uma igreja, um coral composto por mulheres nuas com capas
negras, e uma neblina bem forte sobre os fundamentos do que era um
templo...
Como sempre, na Musica Psicopata do Mês, apresento a vocês músicas que depreciam a familia brasilieira. Se um dia ja lhe surgiu a pergunta do motivo desta série existir, digo que ela tem, como objetivo, denunciar musicas que podem servir como uma influencia perniciosa para nossos filhos e criança, incitando-os, subconscientemente a matar e estuprar deliberadamente devido aos temas depresiativos desta natureza que estão contidos explicitamente nas suas letras. Essa musica que vos apresento nesse Musica Psicopata do mês de março é uma musica deste tipo, que tem que ser combatida por nós, pessoas de boa fé. É uma musica de ódio...Janis Joplin devia odiar alguma coisa (baratas?). Coitadas das baratas de Deus e gezuis cristo! Ela não fazia letras que nem Chris Barnes, que sempre expressavam amor ao proximo, e ele foi incopreendido por isso.I cum BloodeAddicted to Vaginal Skin não me deixam mentir, irmãos e irmãs. O ex-vocalista do Cannibal Corpse tinha uma missão aqui na terra, mas poucos foram capazes de compreende-lo devidamente pela graça que lhe foi concedida!
Vocês viram a difereça? Ainda duvidam que a música da Janis Joplin não é uma exaltação há satanás? Satan ainda os cegou de modo que vocês tenham aversão desta musica composta por Chris Barnes, que veio na terra nos salvar, levando a palavra do Cannibal corpse, o Deus verdadeiro, para a terra?
Depois de ter, por milênios condenado esse blog ao ostracismo, eis que retorno da escuridão e vos revelo a musica alegre deste mês. Das profundezas do abismo de uma cozinha imunda, surge um sujeito que arroga por seu sanduiche...
Vi um filme que não me chamara a atenção apenas por sua tensidade ou história, mas também pelas meditações que ele me sucitou. O tema do filme é bem simples: um agente da CIA, afim de tirar alguns refugiados americanos que estavam escondidos no consulado canadense em Teerã (depois que a embaixada ianque no Teerã foi ocupada por insuretos islamicos) faz um estranho plano para tirá-los de lá: ele inventa um filme falso, conseguindo o apoio de um produtor de verdade, utilizando um script para que o ardil fosse ainda mais convincente. E por ultimo, tentar convencer os revolucionários iranianos que os refugiados faziam parte da equipe de filmagem e que foram a Teerã para ver os sets de filmagem, e assim, voltar para seu pais de origem, o Canadá. Se Teerã era uma terra hostil para os ocidentais e principalmente para os ianques naquela epoca, não sei se é uma terra que seria receptiva aos mesmos hoje, tendo em consideração que as cenas que foram passadas em Teerã foram filmadas em Istambul devido ao forte conflito que ainda permanece entre as duas nações, e é claro, os EUA não tentariam filmar um filme em território iraniano de novo depois dessa dramatica experiencia (Ben Affleck não seria tão ousado).
Affleck me surpreendeu por fazer um papel que Keanu Reabes faria (aquele do homem sério, pouco alegre, cheio de problemas a resolver, como Constatine por exemplo, ou o papel que ele faz com o advogado do diabo). O primeiro, diferente do segundo, não se destacou, até o momento, em fazer anti-herois, mas se saiu muito bem como um...É um homem com um fardo, não é o heroi feliz. Mas é um homem determinado a completar a missão. Eu não o reconheci com a barba e pela sua expressão fidedigna, então creio, que sua atuação foi acima da média.
Deste seguinte artigo, reservo a vocês, crianças barbudas e monstros de todos os tamanhos questões contidas no livro "O que é metafisica" de Martin Heidegger, questões que me permanecem obscuras mesmo depois de ler seguidas vezes. O livro, escrito em 1929, ainda teve um pósfacio adicionado posteriormente a obra em 1943. Os argumentos deste livro se focam em meditar sobre o nada, sendo este, para Heidegger, a instancia que possibilita que o ser-aí (dasein) tenha contato com os entes.
E antes de começar-mos, é bom colocar que, para Heidegger, o nada não é uma reles negação, pois o nada é mais originário que o não.
No cinema do meio da floresta 2, aonde eu declarei que o Bastardos Inglorios era o unico filme de Tarantino que me agradava, enquanto que os outros só se baseavam numa violencia sem sentido. Bom, ao ver Pulp Fiction pela primeira vez, descobri então que foi um grande equivoco da minha parte afirmar isso. Podem me censurar por nunca ter visto Pulp Fiction até o segundo dia do ano de 2013, como também me censurar por meu equivoco herdado pelas impressões que ficaram quando eu vi Grindhouse (que é um filme que eu acho uma merda, mas vai ver que se eu ver de novo eu mude de opnião).
Pulp Fiction é tão bom quanto o Bastados Inglorios...Acho que também a raiz do meu preconceito aos filmes do Tarantino seja as impressões deixadas em mim pelo filme Kill Bill (que eu não vi inteiro e só em fragmentos, outra falta por mim cometida que merece censura).
Que este post sirva como minha reconciliação aos filmes de Tarantino e represente minhas sinceras desculpas.
Com a musica psicopata do mês, vos apresento, um som que pode influenciar negativamente as crianças do mundo e a transformarem em escoteiros radioativos zombies:
Uma musica aparentemente inocente que está devorando o cerebro e o figado das criança...Principalmente o figado!
Cinco
de março de 1995, 7 horas da manhã. Pamela não demorou muito para
perceber a ausencia do marido. Acordou os filhos e todos se indagavam o
paradeiro de Marlon. Marlon, as vezes vazia peregrinações noturnas e
tinha o costume de desaparecer por alguns dias, porem, a carta que
deixou no balcão da cozinha, deixou todos perplexos. Nesta cara, se lia:
"Minha cara Pamela, sei o que fiz foi egoista e impulsivo. Não sou um
jovem sem compromissos, tenho familia, trabalho e lar, todavia, essas
instancias que tão fatalmente me estagnaram numa vida de classe média me
seduziram a fazer a mesma perigrinação que fizemos há 20 anos atrás.
Entenda, não sou uma poça d'agua, sou um homem. Nem preciso te lembrar
que sentia falta do vento batendo sobre meu rosto e de estar numa cidade
nova a cada dia. Talvez eu retorne depois do final da jornada, se ela
não me transformar completamente ou eu decidir viver como rato de
estrada até o final dos meus dias. Cuide bem das crianças, e se
perguntarem por mim, diga que eu desapareci, ou simplesmente, abandonei
minhas obrigações burocráticas e socias. Diga aos meus alunos que eu não
sou mais o seu professor e talvez não volte a lecionar. Mas não ache
que isso foi facil para mim...Se fosse, já teria os deixado a muito
tempo, mas agora, estava convicto de minha decisão".
Mundo de Sofia não foi só o livro que me motivou a começar a ler as obras de alguns filosofos, como também, me levou a ler qual quer coisa: desde de livros que falam da história medieval até livros de Nietzsche. Claro, há muitos livros que ainda precisam ser lidos (um Schopenhauer, por exemplo), mas depois de decorridos 2 anos da primeira vez que li este livro escrito por Jostein Gaarder, a atual fase que estou é apenas o começo de uma experiencia que durará a vida inteira. Vamos então, ao meu devaneio...
Dia 24 de dezembro de 2010
Foi neste dia fatidico que eu decidi cortar o cabelo. Ele já era consideravelmente grande, porem, depois de ter decidido cortar as pontas varias e varias vezes, bom, digamos que o meu cabelo estava uma merda. O arrependimento de te-lo cortado foi tão grande que não tava conseguindo dormir naquela noite. Eu parecia um Skinhead, ou algo assim...Não tinha só perdido alguns fios de cabelo, mas sim, uma parte de minha identidade. Eu estava exausto, porem, não conseguia dormir. Olhei para a gaveta do meu quarto e cogitei a possibilidade de ler aquele livro..."Mundo de Sofia"...Lembro-me que minha irmã tinha o lido em 3 dias, como sempre o faz com romances. Até lembrava do pouco que ela tinha me contado, mas eu achava que naquele momento, eu precisava de algo que me fizesse dormir, então, aceitei o desafio de ler pelomenos as primerias 10 paginas.
Então, já nas primeiras paginas, o livro me surpreendeu. Só cessei de ler quando o sono era arrebatador e eu estava muita mais interessado nas questões que permeavam aquelas páginas inicais do que o corte de meu cabelo. Consegui então dormir, impressionado por ter lido, 40 paginas numa madrugada...
Uma jovem norueguesa que de repente é acometida por uma série de duvidas que a levam ao peculiar exercicio da meditação, a qual, não tinha experimentado até então...Eu estava vivendo, numa situação análoga a Sofia, e isso, me impressionou muito, como também, me fez me indentificar com a protagonista.
Para inaugurar esta série vos apresento uma musica muito fodida de uma fodida banda de black/thrash metal ianque chamada Absu. Ao contrário de muitas bandas do genero, que falam de satã e coisas do genero, os temas liricos do Absu são voltados para a história dos povos mesopotamicos (texanos falando sobre Sumérios e Babilônios? This is fucking weird)... Sua originalidade não se encerra nos temas liricos peculiares e pouco explorados, mas se deve destacar também seus arranjos surpreendentes e o virtuosismo de Proscriptor na composição das musicas.
Curtam crianças, se divirtam a vontade. Cante essa musica alegre para todos que conheçe!
Mais uma quarta feira surreal postada na sexta-feira...
Como na primeira Quarta Surreal, que eu falei de duas musicas estavam dividas em dois momentos, em duas partes, a musica que vos apresento também é assim.
Na primeira parte dessa musica, esta musica vai caminhando para o caos, para o desastre. A erupção que devasta a terra, violenta as plantações de trigo e feijão. A chuva de magma, os raios de cinzas, acometem o planeta em chamas. Tudo conspira para o belo desfecho da humanidade.
Na segunda parte, se pode ouvir os mortos fazendo o seu requiem. Adentramos ao mundo depois da grande tempestade, do grande caos. Um novo começo que se ergue diante dos destroços, cadaveres e do magma solidificado. Os mortos cantam enquanto os unicos vivos não desejavam estar vivos. Que paz e que sossego...
Depois de viajar muito ouvindo as tres primeiras musicas do Physical Graffti (Custer Pie, The Rover, e In the name of dying) elas me inspiraram para escrever a história que vocês lerão. Esta história é divida em 3 partes: Juventude (Custard Pie), Uma viagem pelo passado (The rover) e o Funeral (In the time of Dying). Era para todas essas histórias estarem juntas no mesmo post, mas segui os conselhos de Celo Silva do Espectador Voraz de colocar cada parte em postagens separadas, pois, assim, o post não ficaria demasiado longo.
A juventude (Custard Pie)
Um grupo de hippies, Joe, Suzie, Pamela e Marlon, decidem comprar uma combe velha e fodida para viajarem sem destino pelo sul dos Estados Unidos. Todos vieram de Little Rock, no Arkansas, e eram amigos desde do jardim de infancia. Passaram a adolescencia ouvindo Chuck Berry, Muddy Waters, e mais recentemente, desde de 1966, escutam Jimi Hendrix e Janis Joplin.
A grande peregrinação já era um sonho antigo...Eles tiveram essa idéia no tempo em que cada um tinha o seus 13 há 14 anos. Toda a escola os considerava loucos e alguns o chamavam de "bastardos maconheiros". Joe, a personalidade mais forte do grupo, assim, adotou este nome pejorativo e batizou o grupo de "Eletric Bastards".