sábado, 31 de maio de 2014

A cabana na floresta e a sala escura

Morrerei feliz quando minha vida se converter em um "Wish you were here", ou até em um "Sad Song". As palavras que escrevo são tão efêmeras como a chuva que quer entrar em meu quarto. Não escrevi essas palavras no face, pois acreditava que precisava de letras brancas em destaque em um plano azul escuro. 

Feliz serei eu quando meus concidadãos, de todos os reinos mesopotâmicos, estiverem em sintonia com uma loucura universal? Se isso acontecer, os professores terão que se inclinar ao ludismo e ao discurso contemplado de palavras confusas com fins apocalípticos? A luz branca já não dominava nossos ossos, não falávamos nada a não ser de arvores libertinas e raposas, e assim, o bardo irlandês podê sair da escuridão, onde residia nos tempos em que as pessoas falavam de index e celulares. 



Desejo ao meu futuro, ser uma casa na beira da estrada, um pai com músicas para conversar com a filha e sinfonias para transar com uma mulher. Queria ter contato com o druida do sebo escuro, e já não faço questão de ver o barão de Marchenbach, que me ofereceu 2 anos de fogueira e mil frustrações. As arbitrariedades e sua levianidade agora correm no mesmo rio onde ele foi criado, que continua a infestar o passado com lembranças azuis e amarelas. O dia em que o transtusa espiritual se tornar o expresso psicodélico, que tanto clamam os bardos do futuro, viveremos nas sombras do Quiriri...

Ninguem mais tem olhos e galhos para alimentar o monstro do pedantismo, e todos estão no gramado a cantar e festejar. A overdose musical acabou, esse texto acabou, e desejo que Annie Blue encontre boas batatas...