sábado, 25 de maio de 2013

Cronicas do Conhaque com gelo 2 - Existe finalidade e devir nas ruinas?

Eu, um típico materialista de fundo de quintal, vivia tranquilo com as minhas convicções pós-modernas, mas  numa tarde de outono, eu tive a infeliz oportunidade de conhecer, neste vasto universo virtual, homens que ousam acusar os evolucionistas de "fundamentalistas reacionários". É estranho ouvir essas acusações, mais estranho ainda são os que insinuam essas acusações. Há uma peculiar inversão de valores neste caso, aonde os reacionários (os fundamentalistas cristãos), acusam e condenam todos os seres que compactuam com os princípios pós-modernos e naturalistas de serem fundamentalistas e déspotas. Dizem então, que o naturalismo é uma "crença", ou um conjunto de crenças que se convergem num mesmo concurso de equívocos científico-filosóficos.

Proseletistas orgulhosos que tem aversão ao laicismo, homens de terno alegando que o homossexualismo é uma doença, é esse tipo de coisa que surge na nossa mente quando alguém pronuncia a palavra "reacionário". Não me vem a minha mente a imagem de um físico, ateu, sempre focado em seus trabalhos científicos, como um reacionário. Muito pelo contrário.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cronicas do conhaque com gelo 1 - As pernas flamejantes da cerveja

Inauguro este seguinte trabalho afim que este seja um retrato da minha época, um retrato compreendido e interpretado por mim. É muito provável que eu esteja lendo este artigo, nesse exato momento, há uns 20 anos no futuro, ou menos, e eu esteja pensando: "Caralho, como eu era burro nessa época". O meu "eu" do futuro, terá, talvez, a mesma reação que tive ao ler uns textos e cronicas que escrevi quando tinha 15. É bem verdade que, as cronicas que escrevi aos 18 também são extremamente questionáveis ao que diz respeito a sua qualidade. Se alguém tivesse o desprazer de lê-los, provavelmente pensaria que por de trás daquelas palavras amargas que abusavam de um pessimismo e de uma melancolia ridícula, residia um ser alienado, triste, melancólico, que não havia se realizado na sua vida. É verdade que, desde que completei duas décadas de vida, não tive o que podemos chamar de vida feliz, mas acho que minhas lamúrias não mereciam um caderno inteiro e que minha vida não é tão ruim assim, na verdade, é um ócio conveniente, mas a solidão, a falta de amigos e experiências que gostaria de ter são onerosos estorvos que me acometem naquelas madrugadas de segunda-feira. 

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Musica Psicopata do Mês

Essa musica se destaca por cuspir litros de sangue em você...Então, tome cuidado...

Aquela briza do outono, aquele sol de outono, os psicopatas do outono...Essa musica lembra tudo isso..




Cinema no meio da floresta 6 - Dois filmes com Christopher Walken

Falarei de um ator, mais precisamente de dois dos seus últimos filmes nos quais atuou. Filmes que não tiveram grande repercussão ou propaganda, e ainda foram, se não me engano, lançados no mesmo ano: 2012. 
Em ambos os filmes, Walken trabalhou em trio, com Sam Rockwell e Collin Farrell, Al Paccino e Alan Arkin, respectivamente.

Encarnou personagens que já estavam indiferentes e inconsequentes com a vida, isto é, já não temiam um fim inevitável que vos esperava, sem medo de perecer.
E acabo a minha breve introdução aqui. Que venha os filmes!