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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cinema no meio da floresta 7 - O porre em uma clareira

Desde de que comecei a me aventurar nesta floresta de árvores feitas de filmes, omiti neste blog os filmes que não gostei e que me decepcionaram. Eu sempre escrevo sobre filmes que eu gosto, mas agora, será diferente. Falarei daqueles que condenei a infâmia e ao inferno aonde os filmes medíocres devem perecer.
Então vamos beber amiguinhos que lá vem historia!

Rio (Carlos Saldanha)


Um Brasil que não fala português, cenas previsíveis, momentos forçados...O genial criador da Era do Gelo não acertou a mão para retratar seu país de origem. Mas provavelmente, ele tenha retratado com fidedignidade o "Brasil", só que mostrou um "Brasil" estranho para quem nasceu nos Pampas ou na Terra das Araucárias, ou talvez alguém que tenha nascido na Serra Catarinense. 
Minha censura não reside no fato dele ter ignorado o resto do Brasil e só mostrado uma fração dele, mas sim dos clichês abusivos, como também, momentos que para mim são muito forçados. O filme é "assistivel", mas no final você se sente o desânimo de ver mais um filme que mostra o Brasil de forma estereotipada. Depois de assistir o filme, fiquei imaginando como seria fazer um filme de animação mostrando o Brasil que neva e que não gosta de samba e pagode. 

Numa nota de um a dez, sendo 1 a merda mais horrenda que já vi, e 10 um filmaço fodido, esse filme recebe a nota 5, pois eu considerei o trabalho dos animadores para fazer esse filme. Eu sou leigo quando o assunto é animação, mas eu tenho uma ideia de quão difícil deve ser o trabalho de dar vida a um projeto desses. Se eu desconsidera-se o labor destes profissionais, eu daria uma nota inferior.