domingo, 18 de dezembro de 2011

Links de outra dimensão

Essa pode ser a ultima postagem deste ano segundo o calendário cristão. Enfim, segundo o calendário q eu criei - o calendário de inverno - estamos no meio do ano de 72. Enquanto o mundo não conhece as minhas obras - q nem saíram do papel - não eh relevante estender uma discusao sobre mim...


Descartes e Hume
Filmes de Tim Burton
Ensaio sobre a violencia nos games
Solucao definitiva entre a ciência e a religião
Nua nas ruas de Barcelona
Guerra dos farrapos 
Jazz numa barbearia
Mais jazz: Marcus Miller
Paco de Lucia 
Celtas 
A condição humana

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Quarta surreal -The Philosopher e Symbolic.

Treze de dezembro de 2001, o mundo perdia um dos seus melhores compositores e guitarristas: Chuck Schuldiner. A nefasta data coincide com o aniversario de meu pai. A data de 10 anos da morte de Chuck Schuldiner merecia uma Quarta surreal antecipada em sua homenagem.

O que me impressionou em Death foi a genialidade de Schuldiner em conciliar, com uma precisão incrivel, riffs de jazz e frases neo-clássicas com um Death Metal poderoso e viril. Ele conseguiu conciliar o erudito com o extremo, só por isso, já tenho uma consideração enorme por Schuldiner. Bandas como o Vital Remains e o Death fizeram verdadeiras sinfonias extremas...Vale lembrar que a musica Deschristinize merece uma quarta surreal sobre ela...

PHILOSOPHER

O que falar de uma musica chama "O filosofo"? O Death também não decepciona ao que concerne aos temas líricos...A musica nos faz uma pergunta, tao simples que eh capaz de nos fazer despertar de nosso sono profundo: "Você vê o que eu vejo, sente o que eu sinto?". A musica nos leva a indagar, por um instante, a legitimidade do julgo de nossos sentindos, o foco da filosofia helênica. 
O primeiro riff apos a introdução eh impactante, intenso...Parece que o riff golpeia nossa consciencia com um martelo...Literalmente, nos prepara para sentir o restante desta grande obra...Sem mais e nem menos, a musica se torna mais densa e reflexiva...E então, Schuldiner condena os antigos idealistas, assim como Nietzsche o fez.


SYMBOLIC

Uma musica impressionante, pois Schuldiner conseguiu sintetizar uma sinfonia, que duraria 6 horas em 6 minutos. Uma "pequena sinfonia" podemos dizer assim...
Eh um revezamento entre riffs melódicos e lentos e riffs rápidos e agressivos, o que requer muito entrosamento num grupo e o que revela o talento e ousadia dos músicos envolvidos. 
O primeiro riff eh um riff bem jazz, um jazz mórbido e bonito eu diria...Os vibratos completam muito conseguindo nos levar ao orgasmo musical... Então, de repente a musica eh possuida por uma agressividade sem igual e somos surpreendidos por essa mudança abrupta e inesperável. 
Quando estávamos sendo influenciados pela violência daquele riff, a musica volta a ficar lenta de novo. Somos então presenteados por um riff simples, porem, lindo. Um riff que voce imaginaria sair da garganta de um violino e nao da distorcao de um guitarra eletrica.
A musica volta a ser tomada por uma violência sem igual, com um riff que me eh bem neoclassico...
Uma boa musica para meditar eu diria como muitas musicas desse álbum em particular. Dentro de minha tentativa para elaborar uma juízo universal na musica, o album Symbolic satisfaz todos os critérios que um album precisa ter, desde técnica a virtuosismo, como também, musicas que demonstram de forma eloquente todo o talento de seus músicos. Um album muito especial que tera um post em sua homenagem em breve.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Dois anos q se esvaíram

Meu computador dava sinais de decadência e quando fui formata-lo, ele sofreu um derrame e morreu de morte cerebral...Com seu HD deteriorado e fodido, perdi tudo o que tinha escrito nestes dois anos, bem como, as imagens e filmes que tinha baixado.

Por um lado isso eh bom meus amigos, isso me obriga a escrever tudo de novo desde do zero, que aqui significa, escrever com mais rigor o que tinha escrito no passado. Ha algum tempo eu revisava os meus textos e se decepcionava com o que eu tinha lido, portanto, sera bom começar tudo de novo, agora que ja escrevo melhor do que escrevia a alguns anos atras. 

Enquanto as musicas, devo dizer que eu vou fazer a tao sonhada BIBILIOTECA IDEAL! Aquela pela qual eu tanto ansiava, aquele que eu não tiraria nada do lugar...Havia muita coisa na minha biblioteca antiga que so ocupava espaço, porem, não tinha nenhum valor para mim. Me sinto livre daquelas musicas que me oprimiam...Meu espirito esta livre agora, meus amigos!

Enquanto os filmes, bom, eu tenho o cinema cultura, excelente site onde cosiguirei novamente todos os meus filmes...

Enquanto a pornografia...So as fotos educativas que instigam o meu espirito e minha imaginação.

Eh tempo de meditar nas florestas, viajar pelas terras que anseio em conhecer e beber o vinho e o conhaque que merecem ser degustados.

Eh preciso meditar e apreciar as arvores em volta, enquanto que o por do sol me inspira a escrever...


Que a filosofia, a pornografia, a musica, a arte tomem novos rumos daqui para frente...Que estas se revolucionem e se renovem como as cinzas de um fenix, e que meu espirito não pereça no abismo da mediocridade eterna e silenciosa.

Nao precisei de um motivo para postar esta ultima imagem...Posso dizer q ela eh sublime...


As poltronas foram criadas para serem o trono dos pensadores...Sente, medite e se entregue aos devaneios...Bom, isto eh tudo...Nao sei se vou postar mais alguma coisa este ano...

O que me intriga eh que o trabalho de dois anos, os quais eu dediquei varias madrugadas, estavam todos contidos numa caixa de metal com uma placa de chips...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Quarta surreal - Homage for Satan e Sacrificial suicide

Uma quarta surreal atrasada pra cacete, mas eu vos apresento uma quarta surreal em homenagem a uma das maiores bandas de death metal que já existiram: Deicide.

Deicide foi uma banda extremamente importante para minha existência. Se não fosse por ela, hoje eu ainda estaria desvalorizando a musica, pois a partir do momento que me tornei fã de Deicide, os portões da musica extrema se abriram diante de meu espirito. Foi a partir do momento que comecei a apreciar o metal que meus ouvidos se tornaram mais críticos e eu comecei a julgar cada musica que eu escutava com mais rigor e atenção. É como ler um ensaio filosófico...Antes eu lia sem rigor nenhum, despreocupado se tinha entendido ou não. Hoje em dia, se não compreendi um paragrafo, eu volto a le-lo de novo. Se eu ainda tenho a impressão que esqueci alguma coisa, eu o leio de novo...Assim por diante...Só fico satisfeito quanto tenho segurança que posso ensinar para alguém o que aprendi. Dai, eu considero que compreendi bem aquele ensaio em questão. 

Com a musica é a mesma coisa...Ou você pode meditá-la com a devida atenção aos mínimos detalhes e nuances, ou você condenará toda a musica que ouvires a uma mera trilha sonora de churrasco, e de fato, muitas musicas merecem este destino, todavia, o metal e o jazz não! A muita coisa ali a ser sentida, analisada sobre um julgamento critico e despretensioso. 

HOMAGE FOR SATAN

Eu tinha 15 anos, meu espirito clamava por emancipação. Eu me perguntava se havia algo mais pessado que Ratos e Sepultura e se haveria bandas tão boas quanto Led Zeppelin, por exemplo.
Então eu vi o maldito homage for Satan. O clipe, que era no minimo satanico e morbido, tinha me fascinando muito - até ali era a coisa mais satanica que tinha escutado, tinha presenciado. A musica era extrema, pessada, brutal, e ao mesmo tempo, também tinha um bom solo melodico. Aquele solo genial tinha me conquistado, senti um sentimento indizivel, estava atonito e supreendido. O solo era tão bom quanto qual quer solo do deep purple ou do Led que eu já tinha escutado. 
Em outras palavras tinha encontrado o que tanto procurava e descoberto um novo mundo que ainda não conhecia: o metal e todos os seus subgeneros.


Hoje eu não escuto muito Deicide, mas devo admitir que foi uma banda muito importante que me levou a me interessar profundamente pelo metal. Eu precisava de algo que me tornasse adepto daquele mundo. 

SACRIFICIAL SUICIDE

Essa musica foi a segunda musica do Deicide que eu escutei em minha vida. Se a Homage for Satan era blasfemica, essa era literalmente satânica. Era uma das musicas que minha mãe mais odiara. Escutava direto.  Era lei escutá-la...Era terapêutica, pois com ela eu exorcizava todos os "demonios" que residiam dentro de minha consciência. Onde eu sacrificava toda a enfermidade e futilidade que recedia dentro de meu espirito. Onde eu pegava a minha adaga e esfolava qual quer futilidade que me atormenta-se.

A musica é bem simples, e até mesmo tosca, mas ela me fez muito bem nesses anos todos...Um verdadeiro sacrifício onde você pode sacrificar até as piores enfermidades em seu ser. 


Aos poucos Deicide perdeu lugar para outras bandas do genero, como Morbid Angel e Death. Por muito tempo eu considerava o Deicide como a "melhor banda de Death Metal"...Bom, agora ela fica atrás de Behemoth, Morbid Angel, mas eu prefiro Deicide do que Cannibal Corpse ou Six Feet Under. Debauchery é outra banda interessante, todavia, me lembra muito SFU. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Quarta surreal - Wheels of confusion, War Pigs, Eletric Funeral e Supernaut.

Meu plano era postar alguma musica do primeiro album do Black Sabbath, todavia, eu não sabia qual musica colocar e seria injustiça disertar sobre uma musica e não disertar sobre o album inteiro, pois o album é extraordinário e nenhuma muisca poderia ser desvalorizada ou negligenciada. Por esse motivo, eu decidi postar mais futuramente um post dedicado apenas ao debut da banda de Ozzy, Iommi e cia. 

Escolhi musicas de dois albuns fodidos do Black Sabbath para postar na Quarta Surreal: Paranoid e Vol.4, dois albuns que tiveram uma grande importancia em minha jovem e vil existencia. É claro que o Quarta Surreal veio meu atrasada esta semana, mas foda-se...

Wheels of Confusion - Vol.4

O que dizer da primeira musica de heavy metal que eu ouvi? O volume 4 era o unico cd que meus pais tinham do Black Sabbath, eu me lembro da capa estranha que parecia uma fantasma de manto laranja. Meus pais ouviam esse CD de vez enquando em minha infancia, mas só foi aos 11-12 anos que eu começei a me apegar ao album e me indentificar com ele...Wheels of Confusion era a musica que era o que meu espirito aclamava...Era do que o meu espirito necessitava...Uma musica que sempre teve um significado muito forte para mim...Naquela epoca eu não me focava tanto na parte intrumental da musica, mesmo assim me fascinava pelo fato da musica ser divida em tantas partes diferentes e com riffs interessantes. Ela era muito bem construida e a impressão que dava é que eram 2 musicas dentro de uma só.
Vamos ver...O solo do começo, repleto de bends extraordinários...É um solo que pode proporcionar felicidade para um pessoas desanimada, iludida ou enferma. É até um antidoto para a alma violentada pelo desânimo. A primeira parte tem aquele riff fodido, bem heavy...Depois tem a ponte para a segunda parte, uma contruida por efeitos parelelos ao riff...A terceira parte é uma musica a parte...Um solo mais lento, mas que não decepciona...Em outras palavras, a musica é fodida.
 Essa musica era a minha unica amiga na epoca. A unica forma com que meu espirito conseguia se emancipar por algum momento do universo opresivo pelo qual eu estava rodeado. Mas o que era essa musica afinal? Meu refugio? Meu mundo acolhedor repleto de frases interessantes e riffs fodidos? Só sei que é uma musica muito especial, uma musica que não perde seu valor e que resiste a dura batalha contra o tempo e o esquecimento. Uma musica assim não pode ser ignorada. Iommi não poderia ter composto coisa melhor para abrir o album!


War Pigs - Paranoid

Eu tinha 13 anos...Já não estava satisfeito com o Vol.4 pois eu tinha covicção que o Black Sabbath divia ter produzido um outro album tão bom quanto o Vol. 4, ou até melhor. Convenci os meus pais a comprarem Paranoid. Ouvindo já a primeira musica, eu tinha me convencido que tinha valido cada centavo gasto naquele cd...War Pigs...Era como a Wheels of Confusion, só que mais lenta e com riffs mais simples. Era uma instrumental muito forte e impactante. Eu até tentava cantar junto com Ozzy, todavia meu ingles naquela epoca era uma merda - my english today is a fucking shit too, but...Who cares?
A musica perdeu seu valor ao longo do tempo, mas eu lembro como ela tinha me fascinado naquela epoca. Uma das musicas que ouvi por 2 anos direto. Eu gostava muito dos primeiros versos, com poucos acordes, com uma presença maior do vocal do Ozzy e da bateria de Ward. A introdução é excelente... Um excelente riff de baixo e o dueto da guitarra de Iommi com o canto das sirenes...Algo sublime que serve como retrato daquela epoca onde o mundo assistia indiferente ao que o capitalismo ianque era capaz de fazer para converter o Vietnã em seu servo e escravo economico. Sabemos que os EUA teve que aprender que nem todos os paises do mundo se submeteriam a sua repugnante enfermidade. .


Eletric Funeral - Paranoid

Até ali eu ja tinha ouvido Planet Caravan e Iron Man. A planet Caravan tinha me lembrado Pink Floyd pois era uma musica bem psicodelica, muito viajada - boa musica para se ouvir de noite. Mas o que me supreendeu foi a Iron Man. Eu ja tinha a ouvido antes, mas eu não sabia o seu nome. Foi a procura da musica Iron Man que eu comprei o Paranoid. 
A musica que mais me impresionara foi Eletric Funeral, pois tinha sido - sem exagero nenhum - a musica mais morbida que eu tinha ouvido!
Aquele riff simples e com wah wah dava sempre a impressão que eu estava num cemitério amaldiçoado quando a ouvia.  É literalmente um funeral elétrico, como sugere a musica...Não poderia ter um funeral completo sem ter essa musica em seu repertório!


 Supernaut - Vol.4

Supernaut é aquela musica contagiante, que não se parece nem um pouco com as musicas mais sombrias do Black Sabbath nos dois primeiros albuns. Supernaut é o reflexo da mudança de direcionamento da banda, que a cada vez mais ousava explorar elementos psciodelicos do que morbidos. Nos albuns seguintes se percebeu essa tendencia cada vez mais psicodelica no som da banda (Sabbath Bloody Sabbath, Sabotage e Technical Ecstasy). Eu particularmente gosto de ambas fases da era Ozzy, tanto a morbida quanto a psicodelica. Com a saida de Ozzy e a entrada de Dio, o som do Black Sabbath ficou mais melodico e o som do Black Sabbath permaneceu melodico depois da entrada de Tony Martin (para mim o Headless Cross, album mais famoso com ele, é uma merda...Aquilo não é Black Sabbath, é um Power Metal horrendo, frescurento...). O unico dos vocalistas depois do Ozzy a trazer o Black Sabbath as suas raizes foi Ian Gillian, responsavel pelos vocais em Born Again. Thrashed e Zero The Hero são as minhas favoritas, são duas musicas que são verdadeiras musicas de Hard Rock.

Voltando a nossa musica, devo dizer que é recomendavel ouvi-la quando você viajando num carro...Sinta a liberdade passar pelos seus ouvidos e adentrar no seu espirito...Levante os braços e sinta o vento batendo contra seu corpo. Supernaut fala exatamente disso: liberdade individual. Um ode ao andarilho, que, sem religião ou amigos, vive convicto de suas proprias virtudes, de seu caminho incorruptivel que não fora imposto por nenhuma entidade acima dele mesmo...Supernaut, depois da Wheels of Confusion, é a melhor musica do Volume 4. Altamente recomendado para aqueles que querem ouvir musicas estimulantes e "felizes", ou serem possuidos pela atmosfera "hippie" dessa musica. 




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um anti-ensaio de devaneios

"Enquanto as pessoas querem dinheiro e fama, a unica coisa que eu quero é atravessar um rio e desafiar a mim mesmo. Só a coragem pode me diferenciar dos outros"

AVISO: Então este post é non-sense. É propositalmente sem sentindo e sem pretensões. Não escrevi aqui uma síntese sobre a ontologia de Heidegger ou algum ensaio sobre novelas. Este espaço não é recomendado para padres, cavalos, rinocerontes e centauros comunistas.

Porra, tava procurando uma imagem para postar...Ta aí...

Eu tenho a ideia de construir uma banheira que ande a 60 km por hora e gaste 20km por litro. Isso não vai ficar restrito a minha mente insana. Não será mero delirio, se concretizará, escreva o que eu digo!

Quando me projetei no futuro, eu me vi, com 50 anos...Cabeludo, imoral, sem pudores, professor de filosofia...Um errante andarilho e vagabundo que usa uma bata medieval ou iria para a universidade só com bermuda ou roupão em minha banheira motorizada.

- Porra, meus caros, eu acordei hoje, vesti esse roupão...Sabe quando uma roupa fala com e você acaba indo na conversa da desgraçada? Quer dizer, o roupão e eu se tornamos bons amigos...Bom enfim, foda-se...


Outro anseio é viver em uma sociedade em três ilhas distantes e longinquais em São Francisco do Sul. Até conseguirmos sobreviver apenas da agricultura auto-sustentável, iremos expropriar da sociedade do consumo alguns de seus pertences - tal como alimento. 
Libertarei Itapoá das garras dos veranistas e devolverei a seu povo. Cambiju e a Barra do Saí serão bairros agrícolas e o Paessi será um bairro envolto por uma floresta de pinheiros. Há vantagens em ter esses bairros agrícolas tão próximos de uma zona urbana. Para competir com os produtos agricolas vindo de fora, barateava os preços da produção agrícola local. Resultado: todo o comercio local iria comprar produtos agrícolas locais e ainda trabalhariam nessas comunidades agricolas auto-gestoras pessoas de Itapoá mesmo! Seria uma cidade auto-sustentavel e não seria apenas um motel para os veranistas como ela é hoje. 

O vagabundo do peace and gore no enem

Era uma vez, um homem, que depois de dois anos de peregrinação pelo sul do país, decidiu finalmente tentar a sorte no Enem. Quando ia entrar na sala, ele tinha sido imediatamente censurado pelo fiscal.

- Antes de entrar o senhor deve mostrar o seu RG e o comprovante de ensalamento.
- Eu ja não tenho RG há pelo menos 3 anos e que aconteceu aqui, amigo, é que eu fui escolhido por esta sala. Essa sala me escolheu sem o consentimento de ninguém alem dela mesma - respondeu o eremita.
- Como senhor?
- Veja bem...A sala falou comigo, ela quer que eu entre dentro dela. Se uma mulher lhe tivesse o mesmo desejo, você recusaria?
- Bem, eu...
- Veja, esses alunos vão fazer a prova dentro do útero desta sala de aula. Depois de 5 meses que se passaram em 5 horas, nós nasceremos de novo por essa porta onde nós entramos...Doce porta...Nunca houve vagina tão interessante como essa...Feita de uma bela madeira - disse o eremita acariciando a madeira da porta - Ela gosta que eu a excite...Enfim, essa sala dará muitos filhos, mas poucos serão os verdadeiros eleitos...
- Certo, senhor...Sinto dizer que não poderá fazer a prova...
- Que triste, mas eu não vou contradizer a vontade dessa sala de aula.
- Se o senhor insistir, terei que pedir que se retire.
- Por que tanta formalidade? Só sou um simplório vagabundo.
- Não importa quem você seja, sem documento de ensalamento e RG você não fará a prova.
- O que importa não é a porta, mas essa sala pela qual me apaixonei, sabe? É nessa sala que tá o amor...Estava quase me esquecendo, eu trouxe comigo a minha tequila, você não sabe como foi dificil adquiri-la (depois de ficar 1 ano e 8 meses sem dinheiro nos bolsos ou nas mãos). Ela não é uma fonte de consulta, porem te deixa mais esperto e creio eu que você não irá impedir que um homem deguste de sua bebida num momento como este. 
- Não é permitido bebidas alcoolicas!
- Essa sala de aula não concorda com isso...
- Essas regras foram estipuladas pelo Ministério da educação e não por uma sala de aula que você acha que fala com o senhor.
- Bom, há os fiscais que você acha que existem e as universidades que você acha que levam a virtude. Eu me despeço da minha querida sala, você não mudou muito, caro Guilherme Heinz...
- Como sabe meu nome?
- Todos me conhecem como Tim Rover, mas você deve me conhecer pelo meu nome de batismo academico: Professor Pedro Augusto Oliveira, o "pedrão barbudo". Seu antigo professor de História. Eu lecionava também Filosofia na PUC...Bom, isso antes de eu me emancipar. Mas agora eu quero voltar a lecionar de outra forma, quase como um pregador...Eu só vim aqui rever a sala de aula pela qual eu lecionava no passado.
O fiscal tinha ficado atônito, em nenhum minuto tinha reconhecido seu ex professor.
- Boa prova, seres medíocres que viso moldar num futuro proximo - gritou o eremita antes de se retirar daquela Universidade. 

Para fechar este post com chave de latão enferrujado:
Um dia eu ia postar isto...

ou isto...




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Links de outra dimensão


Os links de outra dimensão era para ser um espaço semanal contendo links de outros sites e blogs, todavia, meu empenho de postar toda a semana e a quantidade não muito fértil de bons links tornou inviavel esta tarefa. 
Ao afirmar isso, eu posso estar sugerindo que: os blogs que acesso são mediocres e que a internet é um mundo paralelo preenchido com futilidades que me entretêm, ou que o blogueiro que vos fala é um vagabundo incopetente que, embora tendo muito tempo livre, diz não estar disposto a manter um quadro que ele dizera que era semanal. Bom, não devo nenhuma fidelidade enquanto a frequencia que será postado os Links de outra dimensão...Não serás um espaço semanal, mensal, anual...Será um espaço sem uma frequência estabelecida. Alguns verão isso como algo revolucionário, outros verão como a obra mediocre de um vagabundo, mas já os presenteio com links que você não encontraria nos blogs mais famosos na blogosfera (campinaremos, não salvo, sedentário hiperativo...) 
Compartilharei com vocês alguns artigos filosoficos que li - ou tentei ler - nesses últimos dias, alem de artigos de temas diversos, ou videos. 

As melhores cenas de improviso
Critica sobre Borat
A banalidade do mal de Hanna Arendt
Heidegger
Herodoto
Leis ianques sobre as mulheres
Metal com acordeon (bom para beber até cair)
G.G Allin
Escritos Historico politicos de Kant
Disputa de profetas
Freud

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A reforma na educação

Quadro negro de um "eximio" professor de portugueis.

Com a nossa economia já estável é o momento de focar nossos esforços para realizar uma reforma radical na educação. A educação publica é alvo de centenas de planos e propostas, mas nenhuma das propostas apresentadas me parecem ser satisfatórias. Não sei se o que escrevo é induzido por uma vontade de vingança, um pretexto para eu manifestar meu desejo de vingança em relação aos professores e educadores, todavia, há certas coisas aqui a serem consideradas caso realmente o nosso objetivo seja implantar um reforma objetiva e eficaz para a educação.

Primeiro de tudo, se pensou na escola como uma etapa que visa a ascensão ao mercado de trabalho, e de fato, é isso que a escola serviu até o momento. Seu único objetivo é formar força de trabalho. O ensino não é possível se for feito apenas com respeito aos valores de mercado. Qual é o sentindo de existir a escola? Formar força de trabalho é um objetivo muito superfulo, a considerar que cursos profissionalizantes e especializados satisfazem essa função. A educação se reduziu a um ensino técnico e superficial e ela ainda é fundamentada nos mesmos parâmetros impostos pelos militares na ditadura. Houve na ditadura, uma verdadeira desvalorização da educação; matérias como filosofia e história deixaram de ter a relevância que tinham. Se a educação de hoje é uma continuação da educação feita na ditadura, já é uma explicação o do por que a escola é fundamentada em valores de mercado. Uma ditadura militar na America Latina não significa apenas opressão e censura, significa também uma submissão ao capitalismo ianque. A educação de hoje é retrato dessa epoca: submissão aos valores de mercado acima de qual quer outra coisa. 

Você pode dizer que a escola tem objetivos bem mais virtuosos do que este, mas um estudante no ensino médio não é movido por objetivos sublimes, mas sim por um desejo de garantir seu sucesso numa profissão burocrata. Que vos digo é que a educação perdeu seu sentindo quando se reduziu ao mero estágio que me permite ter um futuro garantido na vida profissional. O conhecimento só me serve se ele me ajudar a prosperar, a obter lucro...A minha proposta para uma nova educação é que ela seja mais politizada e por politizada, se entende que todos os métodos de ensino estão sujeitos a uma mudança radical. A principio eu também denuncio outra coisa que torna essa reforma na educação necessária: a hierarquia.

Se dividiu os alunos, educadores, professores em diferentes castas e isso não é favorável ao aluno, pois sua posição na hierarquia escolar sempre será desvantajosa. Sempre se verá o aluno como inferior ao professor. O educador, supondo ser superior ao aluno ao que diz respeito a sua posição dentro da hierarquia na escola, concede a si mesmo o direito de condenar os atos dos alunos, partindo da suposição que sua moral deve ser seguida e obedecida. A escola, antes de tudo, deve ser uma instituição de ensino e não doutrinamento. Essa "moral do professor" leva o educador a pensar que qualquer questionamento é uma blasfemia, uma objeção a essa moral. É muito fácil confundir desrespeito com critica, por exemplo[1].
Como pode ter o trafego livre de ideias se o aluno é reduzido pela moral do professor? Abolindo a moral do professor é que alunos e professores não serão mais castas distintas, mas grupos que revezam os seus papeis...O professor ocasionalmente se tornará aluno, enquanto os alunos se tornaram seus professores...Eis a virtude que deve ser considerada.

Outra proposta é a de ensinar a estudar antes de mandar seus alunos estudarem. Do que vale mandar fazer um trabalho, uma pesquisa se eles nem sabem faze-la? Se eu fosse um professor, invez de mandar eles fazerem o trabalho e a apresentação, eu que faria o trabalho e apresentaria para a turma - invertendo o meu papel como professor. Os meus alunos veriam os meus métodos que eu uso para estudar, escrever, como também meus métodos de apresentação. Esse período seria vital para eles aprenderem dicas e conselhos sobre como fazer um trabalho e uma apresentação. Deste periodo é que você poderia manda-los fazerem trabalhos e pesquisas.

Eu falaria aos meus alunos mais ou menos isso:
"Por exemplo, você tem que fazer um trabalho de Geografia sobre a Ucrania. O que vale você decorar que a capital daquela merda de pais é Kiev e que sua população é de 40 milhões? Um grande incentivo para fazer um trabalho é se imaginar como um ucraniano que não sabe porra nenhuma sobre seu país. Se eu fosse um ucraniano que não soube-se porra nenhuma sobre a Ucrania, eu não sei quanto vocês, mas eu seria movido por uma curiosidade enorme de saber o que é a Ucrania, este pais pelo qual eu vivo e não sei porra nenhuma sobre ele, nem seus mais singelos costumes. Várias perguntas iram me intrigar, como: Por que por tanto tempo, eu não compreendi minha cultura? Nem um costume, nem um rito sequer? Eu estava cego, estava surdo? O que me levou a ignorar a Ucrania por tanto tempo?"

bandeira da Ucrania - cortesia de think0

O exemplo do ucraniano serve para mostrar como um trabalho pode ser espontaneo a partir do momento que o estudante consegue se identificar com ele, como fazendo parte dele. Qual é a utilidade de decorar alguns vis detalhes se não interpretarmos a história da Ucrânia de uma forma critica? O que era a Ucrânia e o Ucraniano na União Soviética? O que foi a Ucrânia antes e depois da União Soviética? São essas perguntas que movem o ser humano a rumar por uma caminho de descobertas. Perguntar é o que nos torna humanos, é a unica faculdade que nos diferencia de qual quer animal, e por isso que esta faculdade não pode ser desprezada, mas sim focada, principalmente quando nosso objetivo é ensinar e não doutrinar.

Quando for professor, eu irei desenvolver métodos como de identificação do aluno ao tema que lhe for apresentado.  Como professor, eu devo me aproximar aos alunos ao invés de distanciar cada vez mais deles e reduzi-los a uma casta que eu tenho que moldar e doutrinar.

[1] Uma vez eu apresentei um trabalho de inglês com o tema "o que é o inglês para mim". Eu tinha dito que o ingles era o idioma do imperialismo. Meu professor, ao inves de interpretar aquilo como uma critica ao sistema imperialista, todavia, ele interprentou aquilo como uma ofença a sua matéria e converteu esta ofença a sua materia a uma ofença pessoal. Não sei como ele chegou a esse resultado, mas creio que não for por meios racionais.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quarta surreal - Twlight of the ravens e Visioner pa Isen.

Essa quarta surreal veio atrasada - pois esta quarta eu fiquei o dia inteiro peregrinando, depois de tanto tempo imerso em extremo sedentarismo. Enfim, apreciem esta quarta surreal, que hoje é protagonizada por duas grandes musicas do Pagan Metal. Musicas de bandas de países muito distintos: Suécia e Brasil.


Twlight of the ravens - Iron Woods

Sabe aquela musica que te transporta para outros lugares? Digo, aquela musica tão rica, tão fascinante que é capaz de te levar a outros lugares sem você precisar ingerir ou inalar alguma droga? Aquela musica que consegue proporcionar ao seu ouvinte uma experiencia tão inspiradora e fascinante, se não dizer transcendetal?  A banda de Pagan Metal do interior paulista, Iron Woods, conseguiu essa façanha com maestria.
A musica é uma verdadeira viagem, pela qual, eu não poderia deixar de divulgar aqui. O álbum inteiro dessa banda é excelente, o que conclui que ela merecia muito mais reconhecimento...Enquanto no Brasil se pensou em Sepultura e Angra, eu vos declaro que tem algo a mais...O iron woods é uma banda que supera este dogma reducionista que diz que o metal brasileiro se baseia nessas duas bandas citadas. Tanto a musica quanto a proposta do grupo são muito dispares da "elite" Sepultura e Angra. Enquanto que Sepultura no inicio de seu trajeto falou de satanismo e depois rumou para falar de temas mais políticos, o Angra continua com os mesmo temas fantásticos. 
A proposta do grupo é um pagan metal, tão bom, tão fodido como qual quer pagan metal europeu. É como se Odin olhasse para estes brasileiros e os inspirasse. Talvez nem seja Odin que os inspira, mas a floresta pelo qual buscam viver...
O álbum inteiro soa como um elogio ao druidismo, ao paganismo, um ode a vida que se opõe a existencia vil e  sedentária perante a tela de um computador - porra, acabei de me definir agora...
Entre experiencias que vão desde de puro extase até comoção e admiração, recomendo este album a todos que ainda tem a capacidade de ouvir alguma coisa que transcenda o dogma "ANGRA-SEPULTURA". És o momento de ter ouvidos novos para uma nova musica, eis as palavras que definem estes novos tempos.


Visioner på Isen - Manegarm. 

Visões do gelo é uma musica maravilhosa, para dizer o minimo. Ouvi-la para "passar o tempo" ou para amenizar o tédio beira ao sacrilégio. Se eu estivesse numa nevasca, prestes a morrer fadigado pelo frio, antes que o gelo levasse minha alma, Visioner på Isen seria o meu requiem...
É uma musica melódica, triste e com muitas partes intrigantes. A melhor banda da suécia - atrás apenas de Bathory, é claro - não decepcionou nenhum pagão, andarilho e lenhador neste universo de florestas de pedra e de carvalho. O andarilho se identifica com esta musica como se ele fizesse parte dela...Tão bela como o canto das valquírias. 
A musica é uma verdadeira viagem numa terra nórdica fria e desolada. A beleza desta musica é muito peculiar, algo que você se surpreende sempre ao ouvir. O violino, os riffs melodicos e bonitos, o vocal limpo e o gutural...Só posso dizer que é uma das melhores musicas do Manegarm. 


Talvez na próxima quarta surreal tenha mais folk. Mas não se preocupem, não é só de folk metal que a Quarta Surreal será composta...Só se eu decidir, é claro, criar a terça folk...Para ser mais original, chamerei ela de Tyrsdag Folk (tyrsdag é o equivalente a terça-feira no calendário nórdico). 


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A vitória dos indignados - a visão elitista de Nietzsche


Meu irmão, tinha dito certa vez, que apos ler um artigo de Nietzsche, tinha convicção que ele era um anarquista. Embora seja possível fazer uma analogia entre o pensamento de Bakunin (anarquista russo do século XIX) e de Nietzsche no que diz respeito a visão que ambos tinham da religião cristã, o ideário politico de ambos entra declaradamente contraditório.

Primeiro por que Nietzsche era declaradamente elitista e para ele os anarquistas e socialistas estavam no mesmo patamar dos cristãos enquanto defensores dos fracos e oprimidos. O socialista representava a casta da indignação e a indignação é indecente, pois, segundo Nietzsche levou o fraco a se vingar do forte e por fim a subjugar o forte, corromper o forte. O cristianismo pode ser interpretado como a vitória dos fracos sobre os fortes. E de que forma os fracos triunfaram sobre os fortes? Os fracos o corromperam com a imposição de sua moral...Eis o por que Nietzsche julga - com razão - a moral como uma grande corrupção milenar da humanidade.

O aforisma 57 do Anti-cristo (aforisma pelo qual eu me foquei bastante para escrever este post) exemplifica a visão elitista de Nietzsche: "O que é que eu odeio mais entre a escoria dos nossos dias? A escória socialista, os apóstolos do chandala que minam o instinto, o prazer, o contentamento do operário que leva uma vida humilde - que tornam o operário invejoso e lhe ensinam a vingança". Em outras palavras, Nietzsche acusa os intelectuais socialistas de corromperam os operários que antes viviam com respeito as convenções sociais impostas pela aristocracia. Temos é claro que entender o momento histórico de Nietzsche e Bakunin: a Europa era dominada pelos burgueses e ainda as condições de trabalho nas industrias eram horrendas. Nietzsche então tem a ousadia de me dizer que o operário, que ganhava porra nenhuma e ainda trabalhava pra caralho não podia se revoltar contra a instituição que o escravizava, e como justificativa para aceitar o seu trabalho escravista Nietzsche não poderia recorrer a divindade, dizendo que o operário deveria obedecer seus superiores por que seus superiores - desde dos dirigentes do estado aos dirigentes das fabricas - eram inspirados pela força divina para comandar os operários...Então o que justificaria a subordinação operária ao patrão, se Nietzsche considerava até os valores liberais como sendo sintomas de fraqueza? Para Nietzsche é preciso que o operário obedeça o seu superior, que o operário tenha respeito pelas convenções sociais estabelecidas pela aristocracia. Mas pera ai...Não foi a moral que justificou o poder da aristocracia sobre os operários? Nietzsche não é imoral? É possível conciliar sua visão elitista com seu ideário imoralista? Eu duvido muito.


Para surpresa de muitos (inclusive de meu amigo, Dave, o matemático) é possível encontrar semelhanças entre Nietzsche e Bakunin enquanto a critica que os dois faziam sobre o cristianismo. Uma vez que eu tinha citado um artigo de Nietzsche a Dave ele tinha achado que era de autoria de Bakunin. 

Os dois concordam que o cristianismo pode prosperar graças ao Império Romano que tinha acabado com os rituais nacionais e regionais na Europa. "Sobre a ruína de centenas de ritos nacionais é que o cristianismo pode prosperar como religião universal e internacional" declarou Bakunin em Deus e o Estado. 

No aforisma 37 do anti-cristo, Nietzsche declara: "O cristianismo absorveu em si dogmas e ritos de todos os cultos subterrâneos do Império Romano, o absurdo de todas as especies de doenças mentais"

As semelhanças entre ambos acaba aqui. Ambos compartilhavam uma ideologia anticlerical e imoral, todavia, o ideário politico destes personagens, volto a repetir, era dispare. Enquanto Nietzsche via no Império Russo um exemplo de sociedade, Bakunin já denunciava o autoritarismo Marxista e já tinha previsto o que aconteceria com a Revolução Russa e outras revoluções socialistas que ocorreriam há quase meio seculo depois de sua morte. Para ele não fazia sentindo fazer uma revolução para instalar um novo estado, pois este estado, mesmo sendo governado por operários, se converteria num despotismo, numa ditadura opressora, pois os operários de outrora seriam os déspotas do amanhã. E isso realmente aconteceu, meus caros. A história nos mostrou que Bakunin tinha razão sobre o que seriam as experiencias revolucionárias inspiradas pelas idéias marxistas. Eu falarei mais sobre Bakunin em outro post, me limitei aqui a fazer a minha analise de um dos aforismas do anticristo que mais me intrigara. Aliás, aconselho a qual quer um a ler o Anti-cristo de Nietzsche e o Deus e o Estado de Bakunin. Outro livro de Nietzsche que é obrigatório ler é o Crepusculo dos Ídolos, o livro que pode servir como uma sintese, um resumo de toda a filosofia de Nietzsche exposta em seus livros anteriores. Foi lendo este livro com mais atenção que eu achei a resposta para uma das minhas perguntas que mais me intrigavam em Nietzsche: "A moral é a negação da vida, mas por que ela é a negação da vida?". A resposta você verá em outro post...
Até lá, eu só tenho a dizer o seguinte: "Sim, eu li crepúsculo...Crepúsculo dos Ídolos!". Como seria uma juventude que se apega-se a um livro de filosofia ao invés de se identificar cada vez mais com romances cada vez piores? Com essa super-valorização dos valores românticos e moralistas, eu creio que é necessário a transmutação de todos os valores, assim como propunha Nietzsche.  

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quarta surreal - Wooden Pints e How many more Times

Wooden Pints - Korpiklaani (boa alternativa para beber e cortar lenha)

Como bom lenhador que sou, não poderia deixar de colocar essa musica na quarta surreal! A musica é quase um ritual, uma mantra que deve ser cantado bêbado, bebendo e cortando lenha para o inverno! Até a letra é terapêutica, faz bem para o espirito. Tente cantá-la cortando lenha e verá como a musica irá tornar o seu trabalho em uma experiencia no minimo interessante (eu já cortei lenha cantando essa musica).

"There man, undeground, Who never see the sun, but they realy now how to party!
Little man from undeground, Who never see the sun, but they realy now how to party!"

É isso quase a musica inteira, alem do refrão que repete muitas e muitas vezes. Musica para lenhadores e camponeses bêbados! 

"The rise their wooden pints and they yoik and sing 
And they fight and dance 'till the morning"



How many more times - Led Zeppelin

Estou aqui não só para divulgar a musica dos lenhadores e camponeses boêmios, como também fazer justiça com uma musica que eu julgo ser desvalorizada até pelos fãs do Led Zeppelin: How Many More Times. Se fala muitos sobre os grandes clássicos do primeiro album, como Danzed and Confused, You shook Me, Communication Breakdown mas e o How Many more times, que é a melhor faixa do álbum? Em How Many More Times que está toda a magia do album. Um excelente epilogo, quase como um final épico extraordinário de uma grande obra. Se a Black Mountain Side se destaca por ser uma musica viajante, a How Many More Times também não nos decepciona por sua capacidade de nos envolver e nos identificar com ela. A musica mais longa do álbum, creio eu - a Danzed and Confused tem uns 6 minutos, a You shook me teve ter também uns 6 minutos...Eu já vi alguns videos dessa musica sendo tocada ao vivo, mas é claro, é bem mais facil encontrar performaces ao vivo de outras musicas do Led, como Black Dog, Song Remains the Same, Heartbreaker, Stairway to Heaven do que How Many more times...

Porra, a primeira vez que eu escutei essa musica e vi que tinha tudo haver comigo. Existem musicas que parecem que o seu compositor escreveu já sabendo o que eu ia gostar, e Jimmy Page acertou nesta musica. Quem diria que uma musica escrita há mais de 40 anos atrás poderia fascinar uma criança cachaceira deste novo século? Este poder de uma musica poder te comover, te fascinar, é prova de seu carater atemporal - você poderá ver uma dissertação maior sobre este tema nesta postagem. Uma definição bem superficial dessa musica seria um blues psicodélico...Uma musica que você ouviria inteira sem se queixar. Esta é a realidade das musicas longas feitas na década de 1970. Enquanto que nossas almas são massacradas e mutiladas por 30 minutos de musica eletrônica, cada minuto de uma performance do Led Zeppelin é sagrado e extraordinário - a exemplo da Danzed and Confused, que chegava a ter 27 minutos nas performaces ao vivo. 

A minha pergunta é por que essa musica é tão injustiçada e desvalorizada...A melhor musica do album, god dammit! Vai ter algumas pessoas que vão concordar que um blues épico como este não pode ficar condenado ao ostracismo...Como podemos afundá-lo num abismo escuro e esquecido? Não fui eu que cometi esta profanação, meus caros! Como ultimo vinho da noite, como o ultimo conhaque do porre, o How Many More Times deve ser degustado com glória depois de uma noite inteira ouvindo Korpiklaani.

 

Bonus:

Na quarta surreal passada não teve bônus, mas eu acho que essa merece um bônus gratuito - sim, você tem duas musicas no preço de uma e ainda com um bônus do caralho! 
Uma musica que tive a felicidade de conhecer a pouco tempo: Bring it on Home! Uma introdução de blues bem tradicional e depois um hard rock excelente para preencher o resto da música. Essa performace ao vivo é memorável - como qual quer atuação ao vivo do Led - intensa e surpreendente. 





domingo, 23 de outubro de 2011

Enquanto você está assistindo faustão, veja isso:

Foto educativa para melhorar meu dia...Vi muitas mulheres tão gostosas como essa em Joinville...Prentendo voltar lá em breve. 

Enquanto você assistia faustão, eu estava me fodendo fazendo enem...

O segundo dia de prova foi mais severo. Me decepcionei muito comigo mesmo, esperava ter feito uma redação muito melhor e ainda me faltam alguns conceitos de matemática...Eu acreditava que 5 horas fossem o suficiente para fazer uma prova...Estava enganado. Eu só consigo fazer um bom texto - que não seja de um tema espontâneo - em 3 horas no minimo, mas eu não poderia gastar 3 horas só fazendo uma redação. 

Bebi uma lata de cerveja - com o pouco dinheiro que eu tinha - e voltei para Itapoá carregando trazendo de Joinville toda a minha decepção com meu próprio desempenho (e tbm, cá entre nós, 5 horas direto só resolvendo questões chatas pra cacete é bem exaustivo). 

Mas eu preferia ficar fazendo prova do que ver faustão, isso eu tenho certeza! Bom, mas falar sobre efêmeros eventos em minha vida não são importantes para ninguém, então vamos ao que interessa...


Eu escolhi esta foto para colocar neste tradicional quadro de domingo, pela peculiaridade do quadro. A peituda pareceu para mim como uma jovem shaman - com esses colares e tudo. Sem falar nas tetas que parecem dois grandes olhos - não consigo parar de olhar para isso...Depois de questões que só falavam de indio, indio, e indio, eu lembrei dessa peculiar "curandeira shamanica". 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quarta surreal - Na moey Zemle

O que falar desta gloriosa sinfonia? Nem se trata aqui de uma reles musica, mas de uma sinfonia meus amigos. Uma viagem pela Europa antiga...Uma musica cantada em 5 idiomas diferentes. Pelo que eu saiba, nem as antigas operas foram escritas em tantos idiomas...

Como vocês podem ter percebido com esta postagem eu nem gosto de Arkona direito...Mas enfim, é muito suspeito eu falar sobre essa musica - pois sou um admirador ferrenho desta banda - todavia, veja por si mesmo como essa musica é de um marco na musica oriental e nordica, pois é o registro que ficará marcado na história como a sinfonia do folk metal. Será tão lembrado como as grandes peças e operas no passado. 

Até aqui a união do estilo e das bandas de Pagan Metal me impressionaram muito. Com a forte união somos presenteados com esta grande musica que consegue ganhar um caráter atemporal fortíssimo. 


Entre as bandas que fizeram parte desta grande sinfonia foram: Heidevolk, Menhir, Obtest, Skyforger, e Manegarm. Quando digo que essa musica é uma viagem pela Europa antiga, eu não estava blefando. A musica fala sobre um guerreiro que em busca da felicidade, ele viaja muito afim de encontrá-la. Não vou me ater muito a busca deste guerreiro, mas posso lhe garantir que é muito fácil simpatizar com esta musica por sua proposta que nos comove e que nos torna testemunhos deste singular e humilde peregrino. Você identifica com este guerreiro - eu pelo menos me identifiquei com este personagem. 

Eu posso até sugerir o caminho que o guerreiro fez, baseado no contexto da musica:
Depois de caminhar semanas e enfrentas as severeas tempestades de neve no norte da Finlandia, ele chega ao reino Sueco, aonde encontra terras mais ferteis para ali viver por um tempo. Chegando a um pequeno vilarejo no coração da Suécia, ele logo consegue uma amigo que decidi acompanhá-lo em sua grande peregrinação. O Manegarm trata de descrever a sua tragetoria em território sueco, a viagem que ele e seu pareceiro fizeram de vilarejo em vilarejo até chegar num porto. Chegando neste porto no sul da Suécia, ele e seu novo amigo, embarcam num navio que os leva até a Lituania.  Depois de caminhar por alguns dias ele chega onde hoje é a  Letonia (Skyforger se encarrega de descrever este momento). Ele aos poucos vai abandonando a europa oriental, deixando para trás todos os vilarejos eslavos e nórdicos que conheceu até agora. Ele então chega num vilarejo no coração da Turíngia, Alemanha. Os membros do Menhir recepcionam o humilde guerreiro eslavo com uma bela canção de boas vindas. O guerreiro passa uns dias no vilarejo e então parte novamente para a sua longa peregrinação em busca da felicidade e não poderia ter chegado num lugar melhor: Holanda! Heidevolk o recepciona com maestria, uma das melhores partes da musica. 

Ele então decide sair da holanda e retornar para sua casa. Depois de meses de viagem, ele é inesperadamente recepcionado por todos as pessoas que conheceu pelo caminho. Todos as pessoas simples que conheceu no leste europeu e na Escandinávia. Que outra palavra usar além de "sublime" para definir este momento? Digno epilogo desta grande obra. 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Duna jam - uma boa alternativa para os festivais no futuro...

Lugar maravilhoso hipotético...

Sabe aquele lugar maravilhoso que você já visitou alguma vez? Passou por ele e já teve a vontade de passar boa parte de sua vida nele? Bom, eu particularmente, a passar por um lugar peculiar eu pensava: "Seria bom fazer um show aqui". Eu não fui o único a conceber essa ideia. Eu descobri recentemente sobre um festival chamado Dunajam, que alem de ter sempre bandas que resgatam o velho e viajado som dos anos 70, o festival ainda tem outra pecularidade: ele é realizado em locais bem inusitados, como uma praia, um penhasco, o pico de uma montanha, dentro de uma caverna...

Só a ideia de libertar as bandas da prisão das casas de shows e dos bares já é algo a se considerar. Você está ali, em contato direto com a natureza. Como és maravilhoso quando o local se funde com a musica...Ai então é possível ter uma incrível meditação. Longe dos centros urbanos, longe da caótica vida moderna, o festival também propõe um estilo de vida diferente. Um estilo de vida que vai contra a  corrente de um mundo onde tudo é instantâneo e efêmero. 


O esquema do festival também pode servir como uma alternativa para os festivais futuros concebidas por qual quer mente humana daqui pra frente. Ele inova também no conceito de baixo orçamento. O dunajam prova que é possível fazer um festival fodido sem precisar necessariamente gastar uma fortuna. Veja, são só alguns amplificadores, caixas de som e um gerador...Precisa mais do que isso? Só as bandas dispostas a participar do festival é claro!
Os festivais de metal poderiam ser assim...Os festivais de metal estão cada mais sendo realizados em áreas rurais do que urbanas - pelo menos aqui no sul há uma frequência consideravel de festivais realizados em sitios e fazendas - seria interessante para bandas iniciantes, quase sem nenhuma verba, organizarem um festival similar ao Duna jam. Sem palco, próximo a uma floresta, numa praia, numa caverna...Imagine fazer mosh numa praia deserta? Só de pensar nisso já é interessante, imagine se isso se realizar? 
Aqui eu dou uma dica para o novo formato que poderia ser adotado daqui pra frente em diversos festivais. 
Esse festival pode ser considerado até como o retorno aos antigos festivais hippies - é uma coisa bem hippie se apresentar numa praia deserta, ou no alto de uma montanha.  O dunajam também é a oposição do rock in rio, primeiro por seu caráter inovador e depois pelas bandas...Creio que nenhum produtor do Dunajam chamaria algum artista do axé music para q o festival se tornasse um mais popular.

Bom, eu so peço que sigam o conselho que o Dunajam propôs: festivais de baixo custo e ainda realizados em paisagens maravilhosas...Imagine fazer um show naquela pedreira que você mais gosta, na praia que você e seus amigos se reúnem, ou até naquela vale que você algum dia já visitou...


domingo, 16 de outubro de 2011

A história se repete II


Alemanha e Rússia - no epilogo da Guerra dos 7 Anos e da Primeira Guerra Mundial

A Guerra dos 7 anos foi a primeira guerra de caráter mundial...Foi um conflito entre as potencias daquela época e seus principais intervientes foram quase os mesmos em ambos os conflitos - só as alianças que foram diferentes. Inglaterra e Prússia de um lado; França, Áustria e Rússia de outro. 
Os austríacos ansiavam pela Silésia, território no sudoeste da atual Polonia. Era de interesse dos Britanicos entrar no conflito ao lado dos Alemães, pois disputavam com a França e a Espanha o domínio das colonias e o controle dos mares e do comércio. Vamos ver muito na história moderna esses três paises sempre disputando terras e colonias. Foram por muito tempo imperialistas compulsivos. 
Vou me ater a duas personalidades fortes neste conflito: a Czarina Elisabeth e o rei Federico II. 
Elisabeth fez de tudo para extermina-lo...Queria derrotar o império germânico de qual quer forma. Queria literalmente fode-lo. Federico, no final da guerra, estava em apuros...Seu exército já estava enfraquecido, as baixas começavam a pesar sobre os ombros de Federico e a derrota parecia inevitável. Então ocorreu um fato muito inesperado e até chegava a ser inacreditável. Primeiro veio a morte da Czarina que tanto o desprezava. O seu herdeiro e sucessor, Pedro III, ao contrário da Czarina, era admirador de Federico e da Prússia - talvez por que cresceu lá. Pedro não só fez um cessar fogo com a Prussia, como também contribuiu com Federico mandando reforços para expulsar os austriacos da Silésia. Resultado: Federico podia se focar apenas na luta contra os franceses e austríacos, já que, a Russia tinha saido do conflito e ainda estava disposta a contribuir com a Prússia.  Os austriacos sem a ajuda dos russos, perderam a batalha na Silésia e esta por sua vez, continuou território prussiano por longos anos...



O final da primeira guerra mundial ocorreu algo similar: tanto o governo czarista como o governo provisório insistiram em manter a Russia na guerra. Então, em 1917, o recente governo bolchevique tinha assinado o armistício com o império Germânico meses antes de sua derrota. No tratado de Brest Litovski, a Alemanha tinha ficado com as nações balticas, a Polonia e Ucrania. Por um curto periodo de tempo essas nações pertenceram ao Império Alemão, até que com a derrota do mesmo, se tornaram independentes. A polonia ficou independente até a segunda guerra mundial, enquanto boa parte da Ucrania, Belarus e os paises bálticos foram anexados pela União Soviética. Todo o território Ucraniano e Bielorusso so seria anexado pela União Soviética na invasão da Polônia e reanexado novamente depois de sua vitória na Segunda guerra mundial. 



A história se repetiu: Alemanha e a Russia fazendo acordos bem no epilogo de dois conflitos distintos. O primeiro evento foi mais favorável tanto para a Russia quanto para a Alemanha, já o fim da primeira guerra significou miséria e sofrimento para ambos. Ambos paises passaram por uma situação lamentavel depois da primeira guerra. A Russia já estava passando fome há muito tempo antes da primeira guerra e a Alemanha só conheceu a miséria graças as severas punições e restrições impostas pelo tratado de Versalhes.
E como os dois países sairiam deste empasse depois da vergonhosa derrota na Primeira guerra? Fazendo acordos entre eles mesmos, pois só um perdedor compreende o sofrimento e as necessidades de outro perdedor nesse mundo onde a história é contada pelos vencedores. O mundo colocou ambos países num isolamento, num exílio econômico. Só o acordo entre os dois poderia romper com este isolamento e este acordo não só se converteu num interesse de ambos, como também uma necessidade.

Russos e Alemães são dois povos que sempre colaboraram e lutaram entre si. São duas nações que devem se conhecer muito bem, eu creio. 

A história se repete I

Aqui vou divulgar a vocês dois fatos que se repetiram com uma estranha peculiaridade na história. 
Devo considerar que eu descobri a proximidade destes eventos bem recentemente - eis o motivo de me interessar por história: Você nunca sabe quando vai se surpreender, já que ela é uma grande teia de acontecimentos que se relacionam entre si, basta apenas descobrir quais são esses eventos. 

As reformas econômicas de Obama e o prelúdio da revolução francesa.


Obama propôs, afim de pagar a divida exorbitante que os EUA acumularam nesses últimos anos, o aumento dos impostos para os ricos. Os republicanos reagiram a esta proposta como uma afronta, pois para eles é mais conveniente ver o seu próprio pais mergulhando numa crise irreversível do que tirar um centavo de um milionário. Isso não é difícil de entender...Faça os ricos serem uma classe mais privilegiada do que já são e ainda os conceda o direito de isenção tributária. Os que salvaram o pais são os miseráveis e o resto da população. A proposta republicana foi bem eloquente - reduzir as despesas de planos sociais (que ja são quase inexistentes) para pagar a divida. 

Vos digo então que na verdade os republicanos estão repetindo a mesma atitude adotada pelos nobres e clérigos da França pré-revolucionária. 

A frança do final do século XVIII era similar aos Estados Unidos atualmente, só que mais fodida. O ano de 1788 foi um ano de fome para milhões de franceses. A seca daquele ano tinha sido severa, o que fez os preços dos alimentos subirem violentamente. Calonne, o então ministro naquela época, convocou uma reunião entre os nobres e os clérigos, que ficou conhecida como a Assembleia dos Notáveis
Nesta assembleia, Calonne propôs que a aristocracia francesa se abdicasse de seus privilégios tributários e começassem a pagar impostos para salvar a estuprada França do abismo, da falência inevitável.
Qual foi a reação dos nobres e clérigos? É claro que eles foram bem receptivos, para dizer o minimo...Um padre não queria perder um centavo sequer de toda a fortuna que tinha acumulado com a inquisição, embora um religioso, segundo os clérigos, não podia se atrair por bens "mundanos". Os nobres também não queriam abrir mão de seus privilégios. Em outras palavras, como já dito anteriormente embora seja importante frisar, eles tiveram a mesma atitude dos republicanos. O que aconteceu? Um ano depois a bastilha era tomada pelos sans-cullotes!

Enquanto vc está assistindo faustão, veja isso:


Uma boa proposta não? 

O domingo se tornou significado de um dia que deve ser passado assitindo faustão e futebol...Por que não romper com este paradigma?

Alguns chamam isso de pornografia, eu chamo de arte. Essa fotografia daria uma boa escultura, um bom quadro...Perfeito para colocar em qualquer museu do mundo...

É assim que eu julgo o que as pessoas chamam de pornografia...É arte! 


Essa imagem fala por si mesma...Grande imagem! Sinta que há a muita emoção nessa imagem...Ela é muito forte, toma vida própria por sua subjetividade...