segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Um anti-ensaio de devaneios

"Enquanto as pessoas querem dinheiro e fama, a unica coisa que eu quero é atravessar um rio e desafiar a mim mesmo. Só a coragem pode me diferenciar dos outros"

AVISO: Então este post é non-sense. É propositalmente sem sentindo e sem pretensões. Não escrevi aqui uma síntese sobre a ontologia de Heidegger ou algum ensaio sobre novelas. Este espaço não é recomendado para padres, cavalos, rinocerontes e centauros comunistas.

Porra, tava procurando uma imagem para postar...Ta aí...

Eu tenho a ideia de construir uma banheira que ande a 60 km por hora e gaste 20km por litro. Isso não vai ficar restrito a minha mente insana. Não será mero delirio, se concretizará, escreva o que eu digo!

Quando me projetei no futuro, eu me vi, com 50 anos...Cabeludo, imoral, sem pudores, professor de filosofia...Um errante andarilho e vagabundo que usa uma bata medieval ou iria para a universidade só com bermuda ou roupão em minha banheira motorizada.

- Porra, meus caros, eu acordei hoje, vesti esse roupão...Sabe quando uma roupa fala com e você acaba indo na conversa da desgraçada? Quer dizer, o roupão e eu se tornamos bons amigos...Bom enfim, foda-se...


Outro anseio é viver em uma sociedade em três ilhas distantes e longinquais em São Francisco do Sul. Até conseguirmos sobreviver apenas da agricultura auto-sustentável, iremos expropriar da sociedade do consumo alguns de seus pertences - tal como alimento. 
Libertarei Itapoá das garras dos veranistas e devolverei a seu povo. Cambiju e a Barra do Saí serão bairros agrícolas e o Paessi será um bairro envolto por uma floresta de pinheiros. Há vantagens em ter esses bairros agrícolas tão próximos de uma zona urbana. Para competir com os produtos agricolas vindo de fora, barateava os preços da produção agrícola local. Resultado: todo o comercio local iria comprar produtos agrícolas locais e ainda trabalhariam nessas comunidades agricolas auto-gestoras pessoas de Itapoá mesmo! Seria uma cidade auto-sustentavel e não seria apenas um motel para os veranistas como ela é hoje. 

O vagabundo do peace and gore no enem

Era uma vez, um homem, que depois de dois anos de peregrinação pelo sul do país, decidiu finalmente tentar a sorte no Enem. Quando ia entrar na sala, ele tinha sido imediatamente censurado pelo fiscal.

- Antes de entrar o senhor deve mostrar o seu RG e o comprovante de ensalamento.
- Eu ja não tenho RG há pelo menos 3 anos e que aconteceu aqui, amigo, é que eu fui escolhido por esta sala. Essa sala me escolheu sem o consentimento de ninguém alem dela mesma - respondeu o eremita.
- Como senhor?
- Veja bem...A sala falou comigo, ela quer que eu entre dentro dela. Se uma mulher lhe tivesse o mesmo desejo, você recusaria?
- Bem, eu...
- Veja, esses alunos vão fazer a prova dentro do útero desta sala de aula. Depois de 5 meses que se passaram em 5 horas, nós nasceremos de novo por essa porta onde nós entramos...Doce porta...Nunca houve vagina tão interessante como essa...Feita de uma bela madeira - disse o eremita acariciando a madeira da porta - Ela gosta que eu a excite...Enfim, essa sala dará muitos filhos, mas poucos serão os verdadeiros eleitos...
- Certo, senhor...Sinto dizer que não poderá fazer a prova...
- Que triste, mas eu não vou contradizer a vontade dessa sala de aula.
- Se o senhor insistir, terei que pedir que se retire.
- Por que tanta formalidade? Só sou um simplório vagabundo.
- Não importa quem você seja, sem documento de ensalamento e RG você não fará a prova.
- O que importa não é a porta, mas essa sala pela qual me apaixonei, sabe? É nessa sala que tá o amor...Estava quase me esquecendo, eu trouxe comigo a minha tequila, você não sabe como foi dificil adquiri-la (depois de ficar 1 ano e 8 meses sem dinheiro nos bolsos ou nas mãos). Ela não é uma fonte de consulta, porem te deixa mais esperto e creio eu que você não irá impedir que um homem deguste de sua bebida num momento como este. 
- Não é permitido bebidas alcoolicas!
- Essa sala de aula não concorda com isso...
- Essas regras foram estipuladas pelo Ministério da educação e não por uma sala de aula que você acha que fala com o senhor.
- Bom, há os fiscais que você acha que existem e as universidades que você acha que levam a virtude. Eu me despeço da minha querida sala, você não mudou muito, caro Guilherme Heinz...
- Como sabe meu nome?
- Todos me conhecem como Tim Rover, mas você deve me conhecer pelo meu nome de batismo academico: Professor Pedro Augusto Oliveira, o "pedrão barbudo". Seu antigo professor de História. Eu lecionava também Filosofia na PUC...Bom, isso antes de eu me emancipar. Mas agora eu quero voltar a lecionar de outra forma, quase como um pregador...Eu só vim aqui rever a sala de aula pela qual eu lecionava no passado.
O fiscal tinha ficado atônito, em nenhum minuto tinha reconhecido seu ex professor.
- Boa prova, seres medíocres que viso moldar num futuro proximo - gritou o eremita antes de se retirar daquela Universidade. 

Para fechar este post com chave de latão enferrujado:
Um dia eu ia postar isto...

ou isto...




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