quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quarta Surreal - Perennial quest

A utlima musica do Symbolic! Perennial quest, como grande epilogo deste album, tinha a tarefa de se igular as musicas que o precederam de uma forma sublime...Schuldiner então compos o epilogo que só ajudou a melhorar a reputação do album. Enfim, vamos falar da musica isoladamente e as impressões que tirei dela...


A principio, são 8 epicos minutos...O que ja significa alguma coisa...A musica expressa muito sentimento e nos encanta com vossa beleza, mas, mais do que isso, creio que conte também uma história. É uma musica que fala de uma jornada eterna realizada por agentes mortais. "Mesmo que não irei viver o suficiente para ver os efeitos de todos os meus trabalhos e realizações, meus antecessores poderão vislumbrar o porvir que criei"...Eis a idéia que a musica quer expressar? Pois bem, em um mundo efemero, o homem se apega a coisas transcendentais e eternas (deste apego que nasce a metafisica?); e um trabalho realizado primeiramente por um ou vários homens se estenderá por séculos e milênios...
A jornada perene seria a jornada pelo conhecimento? "Abdique das vis volições e instintos que o prendem a ignorancia e os preconceitos, e pavimente seu caminho numa estrada eterna"...Essa máxima citada anteriormente me parece muito influenciada pelo ideal ascético, já discutido anteriormente aqui.
Talvez a musica fale dos caminhos árduos que as pessoas devem percorrer quando negam valores que muitos não ousam questionar ou meditar. Riffs que lembram uma escalada em montanhas severas, peregrinações em desertos de gelo e areia...Esta musica está recheada de desafios e obstaculos a serem superados. Parece também interpretar conflitos internos...Estamos dentro da mente daquele que tem que lutar contra si mesmo e o mundo em prol de uma pretensa jornada perene? No final da musica, ao que me parece, quando apenas dá para se ouvir o arpeggio, o noviço que agora se tornou um velho moribundo, se despede do mundo e confia aos filhos a tarefa de continuar com a jornada perene.
Mas ainda me pergunto, o que seria essa jornada perene? 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Finsterforst - Zum tod Him

Apresento a vocês uma banda que conheci a pouco, que, todavia, já se tornara uma das bandas que mais aprecio neste mundo facisnante que conhecemos como Pagan Metal. No inverno que nasce nas padarias do sul, nada poderia ser mais bem vindo do que Finsterforst!

A grande pecularidade da banda é o acordeon e a flauta, que enriquecem as musicas e as melodias. As musicas longas e contemplativas são outro fator que é interessante salientar alem da parte acustica que não decepciona. É uma obra imperdivel para andarilhos que peregrinam entre montanhas e vales nos dias mais frios do inverno. São musicas inspiradoras, e isso, já merece o nosso respeito e admiração.
Faça uma fogueira, pegue o galão o de vinho e vamos lá!

O album começa com a contagiante Urquell. Tem aquele tradiconal começo épico que não poderia faltar em uma musica de folk metal. Então vem aquele riff de polka e os alemães começam a beber e dançar perante as chamas da grande fogueira. Uma alegre festa na floresta acomete o ouvinte...A musica é um ode a vida dionisiaca, tanto que tem até o nome de um cerveja (Pilsner Urquell).


Das Grosse Erwachen, que no bom portugues significa "O grande despertar", parece ter sido composta para este proposito: de despertar o ouvinte, de proporcionar a ele uma musica a altura daquele momento sublime quando o sol começa a nascer no horizonte. A musica muda de ambiente e humor muitas vezes, de um black metal rapido para um lual entre amigos...Aqueles lual que só tem gente doida, bebada, e que, pasmem, cursaram filosofia, história ou fisica.

Seines Glückes Schmied - Essa musica tem o começo mais energico do album, com uma bateria bem forte e tudo, todavia, depois do primeiro riff a musica volta a ter a atmosfera comum de todas as outras musicas que o antecederam. 
O solo acustico é um dos mais belos que já ouvi...É o momento em que todos, no lual, no meio do mato, começam a viajar...Ninguem faz nada a não ser ouvir o solo lazarento de sublime. Seu unico reves é que se torna maçante em alguns momentos, mas o solo vele a apena.

Sturmes Ernte - Talvez seja a musica mais bonita do album...Dificil decidir entre ela e a Grosse Erwachen. É triste em alguns momentos, empolgante em outros. Percebo uma influencia de Moonsorrow dos dois primeiros albuns em seu som.

Untergang - Vinte minutos? Caraio, será que é bom? Uma introdução bem longa - aquele arpeggio de final de tarde que agrada a qual quer um - e de pois aquele solo acustico que também convem...Enfim, só alguem alienado pelos produtos sintéticos da Industria musical (como musica tech) não iria apreciar uma introdução como essa...Depois de 5 minutos a musica promete começar realmente...Digo, começar a andar ou viajar para algum lugar, por que ao meu ver, essas musicas de pagan metal caminham entre florestas e vales. Mas a musica continua com o mesmo astral das outras, de novo com fortes influencias de Moonsorrow e tudo...Essa musica é boa pra ouvir no apcie da noite, quando so resta as brasas do que ja foi uma grande fogueira.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quarta surreal - Paco de Lucia

Depois de tanto tempo sem postar uma quarta surreal, decidi fazer uma quarta diferente...Nesta quarta surreal vos apresento um icone da musica flamenga e latina: Paco de Lucia!
Que me impressionou em Paco de Lucia foi sua tecnica e virtuosismo incriveis...
Nesta musica, em especial, ele faz um dueto, com o não menos talentoso, Al DiMeola. Acredito, também, que poderiam fazer uma versão desta musica com uma bateria com pedal duplo...Parece insensato, mas essa idéia não me é tão absurda...Enfim, aproveitem meus caros anonimos virtuais!


Bonus: La Barrosa

Fascinante essa musica é esses espanhois tentando acompanhar os solos de paco...