terça-feira, 14 de agosto de 2012

Finsterforst - Zum tod Him

Apresento a vocês uma banda que conheci a pouco, que, todavia, já se tornara uma das bandas que mais aprecio neste mundo facisnante que conhecemos como Pagan Metal. No inverno que nasce nas padarias do sul, nada poderia ser mais bem vindo do que Finsterforst!

A grande pecularidade da banda é o acordeon e a flauta, que enriquecem as musicas e as melodias. As musicas longas e contemplativas são outro fator que é interessante salientar alem da parte acustica que não decepciona. É uma obra imperdivel para andarilhos que peregrinam entre montanhas e vales nos dias mais frios do inverno. São musicas inspiradoras, e isso, já merece o nosso respeito e admiração.
Faça uma fogueira, pegue o galão o de vinho e vamos lá!

O album começa com a contagiante Urquell. Tem aquele tradiconal começo épico que não poderia faltar em uma musica de folk metal. Então vem aquele riff de polka e os alemães começam a beber e dançar perante as chamas da grande fogueira. Uma alegre festa na floresta acomete o ouvinte...A musica é um ode a vida dionisiaca, tanto que tem até o nome de um cerveja (Pilsner Urquell).


Das Grosse Erwachen, que no bom portugues significa "O grande despertar", parece ter sido composta para este proposito: de despertar o ouvinte, de proporcionar a ele uma musica a altura daquele momento sublime quando o sol começa a nascer no horizonte. A musica muda de ambiente e humor muitas vezes, de um black metal rapido para um lual entre amigos...Aqueles lual que só tem gente doida, bebada, e que, pasmem, cursaram filosofia, história ou fisica.

Seines Glückes Schmied - Essa musica tem o começo mais energico do album, com uma bateria bem forte e tudo, todavia, depois do primeiro riff a musica volta a ter a atmosfera comum de todas as outras musicas que o antecederam. 
O solo acustico é um dos mais belos que já ouvi...É o momento em que todos, no lual, no meio do mato, começam a viajar...Ninguem faz nada a não ser ouvir o solo lazarento de sublime. Seu unico reves é que se torna maçante em alguns momentos, mas o solo vele a apena.

Sturmes Ernte - Talvez seja a musica mais bonita do album...Dificil decidir entre ela e a Grosse Erwachen. É triste em alguns momentos, empolgante em outros. Percebo uma influencia de Moonsorrow dos dois primeiros albuns em seu som.

Untergang - Vinte minutos? Caraio, será que é bom? Uma introdução bem longa - aquele arpeggio de final de tarde que agrada a qual quer um - e de pois aquele solo acustico que também convem...Enfim, só alguem alienado pelos produtos sintéticos da Industria musical (como musica tech) não iria apreciar uma introdução como essa...Depois de 5 minutos a musica promete começar realmente...Digo, começar a andar ou viajar para algum lugar, por que ao meu ver, essas musicas de pagan metal caminham entre florestas e vales. Mas a musica continua com o mesmo astral das outras, de novo com fortes influencias de Moonsorrow e tudo...Essa musica é boa pra ouvir no apcie da noite, quando so resta as brasas do que ja foi uma grande fogueira.

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