sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Death - Individual Thought Patterns

Eu tinha prometido a resenha do Symbolic, todavia, este album me inspirou mais nestes ultimos dias.


O individual é um album carregado por questões filosoficas, com letras contemplativas e intrigantes. Um album com um carater existencialista eu diria...Tudo no album me alegra...Me impressiona. Os riffs de jazz que deixam as musicas mais interessantes, como também o baixo e a bateria. Com riffs geniais de jazz contrascenando com excelentes passagens rapidas e extremas alem de letras profundas e filosoficas, o que nós temos? Uma obra de arte transcendental, no qual, nem o tempo é capaz de corroer.

Há melodias bonitas, que chegam até ser alegres, todavia, não deixa de decepcionar qual quer amante do Death Metal. É o que sempre digo: o que as bandas melodicas não conseguem fazer é melodias boas, que não sejam nocivas ao espirito. Não atinge seu unico intento, cujo o death metal, black metal e o folk conseguem fazer com uma naturalidade impressionante.

O album já começa com a excelente Overactive Imaginantion...A primeira vez que ouvi o primeiro riff, eu enlouqueci. Lembro que ouvia as tres primeiras musicas desse album quase todo dia. O primeiro riff é contagiante e me deixa extremamente feliz e contente em aprecia-lo. Se nesta musica dá para sentir o jazz, a In human form é praticamente um jazz mais pesado. Algo que você poderia ouvir num cafe de jazz/blues, todavia escuta no album do Death. Um jazz com pedal duplo? Bom pra caralho! Gosto muito do riff que parece ter vida propria e correr como um animal livre e solto pela minha mente em decomposição. Um riff bem jazz...O jazz tem um poder que me fascina.
Jealousy era a musica que eu ouvia sempre antes de ir a escola. Incentivo maior que esse não tinha, acredito. O baixo distorcido é uma coisa que fascina na musica...Dá uma atmosfera peculiar a ela...
O baixo no album inteiro é muito bom. Eu não tenho medo de dizer que esse album atingiu o virtuosismo, pois, o destaque vai para todos os intrumentos.
A nothing is everythin merece destaque por sua melodia erudita - se o jazz não fosse o bastante para tornar esta obra sublime.
Mentaly Blind é uma musica bonita, triste, soturna.
Individual Thought Patterns tem um fraseado de jazz bem alegre no meio da musica. O restante da musica é também muito interessante, diria...Com riffs que nos atingem como golpes de martelo. Frases de jazz tem esse poder...
A destiny é uma musica que me indentifiquei a pouco tempo. Em outrora, não tinha afinidade com essa faixa, todavia me fascinei como ela é bela...Ela começa com um arpeggio, então entra o riff pesado, sublime. O riff depois deste é lento e calmo. Até que o jazz possui a musica de uma forma supreendente. Peguei este riff. Ele não é rapido, ele não é tão complexo ou dificil, mas sublime...Schuldiner era muito filha da puta...Admiro a criatividade dele para criar algo tão forte a ponto de eu querer voltar a admirar a musica - que estava desprezando atualmente.


A  Out of Touch tem talvez uma das frases mais alegres. Lembra até uma melodia egipcia aquela porra...É dançante, hipnotizante...Faz bem para o espirito alegre e discontraido.

Para terminar o album com glória, nos temos a extraordinária Philosopher, que para mim, é a condenação, em forma de musica, ao idealismo extremado de Platão e outros idealistas. Não preciso dizer é claro que a instrumental está ao nivel das outras faixas do album e que quando a musica termina, nosso espirito se sente satisfeito de ter se realizado numa grande obra.

Donwload dessa grande obra

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