O death metal atual me impressionara muito e continua me impressionando.
Sua fusão com outros estilos, seu foco em ousar inserir passagens melodicas ousadas, alem de adicionar tecnicas que não eram, até aqui, peculiares ao estilo, tornaram o death metal atual um estilo que merece a nossa atenção e respeito.
Meu destaque vai para estas bandas: Decapitated, Behemoth, Dying Fetus e Suffocation.
Demonstração de minha tese:
Para demonstrar a tese que o death metal está vivendo um momento de ascenção e não de queda, é necessário demonstrar como cheguei a esta conclusão. Pois bem, estes exemplos a seguir servirão como uma demonstração elouquente de meu juizo positivo do death metal, juizo este que transcendeu a mera opnião, pois eu posso demonstra-lo.
Dying Fetus - Your treachery will Die With You
Você pode detestar death metal, odiar gutural, pedal duplo, e até sair correndo quando escuta uma musica com distorção, mas desprezando essas questões subjetivas, é importante admitir o talento desses filho da puta. Com a tecnica e a virtuosidade que ostentam, poderiam fazer qual quer tipo de musica. O que impressiona é a velocidade e constancia dos sweeps, como também a estrutura da musica, que não é obvia. O que seria uma estrutura de musica padrão? Aquela que é verso, refrão, verso, refrão, solo, refrão de novo...Bom, esta musica está estruturada com diferentes passagens de tempo e riffs interessantes. Impressiona o modo como eles mudam de riff, que é bastante natural, embora adrupta. Essas mudanças repentinas de ritimo se dá logo aos 30 segundos da musica.
A musica fica com outra face logo aos 1:10. E então, 10 segundo depois, começa a maratona de sweeps, caracteristica que tornou a banda famosa.
Inevitavelmente os sweeps deixam a musica mais melodica, o que não é problema, pois, o death metal soube bem usar essas melodias.
Volto a dizer que, pela diversividade de frases, melodias usada nesta musica, ele transcende o thrash metal, que se limitou - muitas vezes - a uma estrutura previsivel em suas musicas. Esta estrtura não é problema, é claro, se você usar vários riffs em seus albuns ao invez de usar quases os mesmo no album inteiro - outro problema que encontrei no thrash metal.
Suffocation - Pierced from Within
É estranho dizer, mas essa musica me lembra um bom jazz, só que bem mais brutal. Não é dificil descobrir que um dos critérios que eu considero muito a julgar uma musica é a diversidade das passagens de tempo, melodia...Se a banda satisfaz esse critério, é sinal de um bom entrosamento entre seus integrantes, pois construir uma musica repleta de mudanças de melodias e riffs com tempos diferentes não é possivel sem entrosamento. O entrosamento é uma das coisas que mais valorizo numa banda.
Tudo me encanta nessa musica: bateria, riffs criativos e que fazem bem ao espirito.
Essa musica tem riffs que lembram um colapso nervoso causado por uma influencia subterranea de Jazz, e eu gosto disso...
Pierced from Within é um album recomendadisimo para quem esta disposto a apreciar um bom death metal. É claro que é importante salientar que Suffocation não é uma banda que podemos chamar de "nova", todavia, eh uma banda que segue evoluindo de album pra album até os dias de hoje. Quer dizer, até as bandas antigas continuam a desempenhar um importante papel na musica extrema. Algumas delas, se convertem ao novo death metal, mais tecnico e virtuoso, salvo algumas excessões (como o Morbid Angel).
Decapitated - Spheres of madness
Decapitated era uma banda que eu não me indentificava no passado. Todavia, começei a ama-la e aprecia-la. Me fascinei pelo fato de que a maioria dos integrantes da banda não terem nem 20 anos quando eles lançaram o primeiro album em 2000, o Winds of Creation. O album é monotono, todavia, ja demonstrava o talento que aqueles musicos estavam desenvolvendo. E eu, quase com essa idade, só consigo compor musicas toscas e podres, enquanto esses filha da puta fazem um album de death metal tecnico? Vá se foder! É quase inacreditavel o que eles fizeram e o que eu não consigo fazer...Mas enfim, deixando comparações iludicas de lado, voltemos ao assunto principal...
Dos albuns que mais me interessaram nesta banda polaca, foi o Nihility de 2002. Essa musica, em especial, tem um riff muito interessante. A intro de bateria é excepcional, um show a parte de Vitek. O segundo riff sempre me lembrou uma melodia erudita executa por uma guitarra ao invez de um violino ou guitarra flamenca.
A musica em si é monotona, pois só tem 3 ou 4 riffs...Mas já a criatividade desses dois riffs do começo me chamaram bastante atenção. O trabalho da banda é fiel a esta sonoridade. Percebe que a intrumental é o grande foco dessa banda, o que me orgulha pra caralho.
Baixem o Nihility e cuidado com o novo album. Embora a tendencia do death metal é evolir cada vez mais, tem bandas que blasfemam...Infelizmente, depois da morte de Vitek, o decapitated se tornou um Nu Metal nojento. O decapitated morreu com o seu baterista...
Bom, enfim, farei uma resenha do nihility em breve.
Behemoth - Ov fire and the void
Se o Decapitated era uma banda fodida, seus compatrias não são menos tecnicos e virtuosos. O Behemoth, que em outrora era uma banda tosca de black metal como as outras do estilo, evoluiu ao aderir ao death metal. Demigod, Apostasy, grandes obras do death metal mundial. Behemoth descobriu que melodias não nocivas, mas que, na verdade, essenciais no processo de composição.
Nergal é um guitarrista que respeito pra caralho e Inferno é um dos melhores bateristas do mundo. Gosto do tema lirico do Behemoth que é voltado para a historia antiga, como tambem, é claro, as letras declaradamente anti-cristãs.
Essa musica do novo album é muito bonita como a lucifer. Ambas são lentas, pessadas e morbidas.
A musica é uma refezamento de riffs melodicos e extremos. O uso de tremolo picking é uma tecnica que enriquece a musica, talvez, algo que eles herdaram quando eram uma simploria banda de Black Metal.
Essas bandas e muitas outras, são bons exemplos que o Death metal está passando por uma boa fase. Se você conhecer uma banda que seja similiar a estas que postei, ou tão brilhante quanto, se manifeste nos documentários!
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